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Mostrando postagens com o rótulo literatura
Revista Arraia PajéurBR Quero agradecer à Revista Arraia PajéurBR e ao Portal CRONÓPIOS o fato de terem incluído poema de minha autoria numa reunião literária deste nível, em papel. Darlan M Cunha ***** Revista Arraia PajéurBR volta a ser publicada A Arraia PajéurBR, uma revista de formato diferente que muita polêmica provocou em sua primeira fase, entre os anos 2000 e 2004, agora volta a ser publicada, neste ano de 2012, graças a um prêmio nacional que recebeu do Ministério da Cultura (MINC), o Prêmio Nacional de Pontos de Mídia Livre. O novo número da revista terá lançamento nacional nesta quarta-feira, 04 de julho, às 19h30, na Casa da Cultura de Sobral. Durante o lançamento haverá uma conferência do escritor Carlos Emilio Corrêa Lima, editor geral e idealizador da revista que abordará a importância e o real significado da novíssima antologia da literatura brasileira contida no bojo da nova Arraia PajéurBR. A realização é do Instituto ECOA.
Minha literatura... andando (aqui, num lançamento no "Ponto do Tropeiro", BH, com o grande artista e meu leitor Etinho). MAIO É maio, o solo e as paredes da cidade fumegam com a sua entressafra de medo e de sementes de alegria permeando-lhe os primeiros passos, assim como aconteceu com abril e com todos os outros meses e anos, séculos e milênios; maio veio para trinta e um dias contigo e comigo, mas muitos não chegarão ao mês vindouro, isso porque é mesmo da vida dar lugar à sua antítese, então, vamos a ele, vamos fazer história, ao mercado, ampliar o leque de compras e trocas e vendas, assimilar novas perspectivas e dar peso ou mais leveza ao acervo geral; eis ali uma criança, és tu novamente; eis ali um ancião com o teu rosto de depois de amanhã, vamos a eles e elas, que o tédio não nos sirva para muita coisa, embora também ele tenha lá os seus encantos, como diz uma canção chinesa (tudo lá tem mil anos e mais),
SALÃO DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL - Belo Horizonte, MG, Brasil - set 2011 ASSUNTO Entra-se num corredor, e noutros, todos iguais a eles mesmos, sempre diferentes cada vez que se tenha de passar por eles: ora, se vais ao banheiro, na volta, o tal corredor já não é o mesmo, que o silêncio grita querer mais gente com quem dialogar (?) naquele ambiente sem diálogo que acenda uma fogueira sequer; e as luzes frias da tecnologia não piscam para ti, as dores do mundo saindo de um túnel em busca de um sanduíche num bar, de uma sã madrugada, ó vias de difícil acesso que são estas veias, corredores, labirintos, curvas e curveretas que o diabo ele mesmo teme; ó lavoura cujas sementes apodrecidas sob falsos raios de luz estão à porta, já sabes há muito tempo sabes que o jeito é ir, sofrer ao lembrarmo-nos daqueles e daquelas que fizeram de nós parte do que fomos e somos e seremos; mas agora vergam-se para dentro de nós estes novos e já velhos brancos corredores cuja seiva é enfiada n
O AR EM SEU ESTADO NATURAL  Textos sobre letras do CLUBE DA ESQUINA   (2a impressão).  Comprar direto com autor: CONTATO: darlan.in@gmail.com JORNAL DIÁRIO Estás dormindo, mas a alface que comerás daqui a várias horas já está sendo colhida, retirada de dentro dos olhos da neblina, sob a vigília da corcunda das colinas em redor da horta. Cuida então que os sabores desta alface, da beterraba e do pirão de peixe não sejam diluídos pelos temperos cada vez mais fortes dos dissabores cotidianos. Texto e foto: Darlan M Cunha
Rua do TIRA CHAPÉU - Centro Histórico de Salvador, Bahia, BRASIL SHOWCIEDADE Tendo morrido aos vinte e sete, desde então tem sofrido mais barbáries, vindas da boca dos bárbaros, até porque, afinal, o que mais pode haver na garganta profunda de um bárbaro, de uma bárbara? Assim sendo, para muitas e muitos, o fato é que o vício acabou com a criatura em questão; para outras figuras do non sense, e para muitas outras também desqualificadas, a integridade com que se dedicou à própria vida foi o que danou a pessoa, e assim é que o número vinte e sete ficou mais generoso e dramático, maldito e acintosamente imantado, sendo um irresistível chamarisco, campo de apostas tornou-se este número, exato e inexato quanto todos os outros, e é bom não esquecer que os números são ou parecem ser infinitos, deuses da utopia, da ganância, o que há de mais sedoso e espinhento na pauta do sexo, evidenciam o inalcançável, e é por isso que a vida e a morte de certas criaturas não têm sossego, mesmo após pr
POLA OLOIXARAC Sua escolha de carreira e seu caráter retraído não fomentavam as relações com garotas; na faculdade só tinha conhecido duas, e não podia assegurar que reunissem méritos suficientes para ganhar a denominação "garotas"; tinham o estilo de baixinha amorfa que depois herdaria sua filha. Logo se tornaria evidente que o destino e a opção intelectual tinham feito de Rodolfo um elemento forçosamente fiel, monogâmico e heterossexual. Era natural, então, que, assim que a Providência o aproximasse de uma mulher (uma pertencente ao conjunto "garotas"), Rodolfo se aferrasse a ela como certos moluscos nadadores viajam pelo oceano, até que cravam seu apêndice muscular no sedimento como um machado, cuja concha ou manto tem a faculdade de segregar camadas de cálcio ao redor da película mucosa que o lubrifica; ao fim de um tempo esta se rompe e o molusco volta a ficar à deriva, que varia entre o oceano e a morte. Encontrou-a caminhando pela avenida Corr
PAMPULHA PEDRA DA LUA (para Toninho Horta ) Uma pedra caiu da lua rolando feito lágrima na rua a pedra lunar (de onde mais pode vir-nos o espanto ?) uma pedra caiu da lua sobre a arquitetura do choro no meio da rua, uma solidão igual à daquela pedra logo coberta de mãos (a educação pela pedrada) ouço choro de mães pelo que as pedras aos filhos fazem, ouve-se algum riso e muito espanto na rua onde caiu o mineral lunar, mas a um cão uivando para a lua não se presta tanto tento uma pedra rolou da lua até onde um músico limpava as unhas e os poros do mundo, no meio da rua cantou-se a pedra noventa, sim, de tudo se faz canção: horto e horta, jardim ou cinzas: quem mais cantará a pedra da lua ? Poema e foto: Darlan M Cunha (Toninho Horta tem uma música com esse título. SITE OFICIAL: http://toninhohorta.blogspot.com
IASNAIA POLIANA (a famosa propriedade rural do escritor Leão Tolstoi - autor de Guerra e Paz) UM ELO MAIS ATÉ O DESASSOMBRO uma casa sem muro, com muitos silêncios nas frestras, silêncios arados para deitarem normas no chão mais duro da esperança, muro real há nos seus mais ásperos trechos, que a vida é um muro sem antinomias nem antipatias menores, e passar por ele requer mais do que simples (a)versão de um idioma em relação a outro, mais que amor à primeira pista, pelo que o silêncio pode oferecer algo mais do que um copo de cólera a alguém numa varanda Texto: Darlan M Cunha    /   Foto: Maxiriska http://members.fotki.com/maxiriska/about/
ATÍPICAS MEMÓRIAS Deixem que eu me apresente, e à minha irmã. Eu sou Iço, esta é a minha irmã Issa. Somos de Içada - terra sem fim e mar sem contorno, céu de tantos e deus nenhum. Não descobri o fogo, o afeto, a insônia de ser pai. Memórias de mim, em sua maior parte, são tristes, céticas, ácidas, coléricas, e o meu medo menor é o de entrar na inenarrável algazarra da morte apenas com o círculo vicioso de filho de algo, de nada, do Nada. Sou biliar. Tornei-me ossudo, ossada, ossama. De um livro, lembro-me de uma frase caótica: o diabo no meio do redemoinho, e poucas outras frases de outros livros, tais como: todos nós somos culpados de tudo, e assim por diante; lembro-me do dia em que o meu pai brigou com um tipo, numa cidade do interior, e o meu irmão tomou a si luvas e facas, aos quinze anos, eu não lutei, não matei ninguém, a não ser eu mesmo, só depois cometi crimes assim, de morte, e lhes direi mais, que não fiquem aí com essa cara de asco, vão todas danarem-se, vão todos pôr
A PALO SECO tempo para engolir em seco a pimenta, ócio nas colinas onde a carne do sol se desmancha para manter-se, por completo, gêmea de nada, igual ao poeta à porta do ressentimento
FACE A ISTO O maior orgulho do Diabo não é a arquitetura arredondada, abaulada, ovalada e triangular dos seus mil fornos, nem o pronto atendimento a quem chega, a hipnose de suas brasas, a sutileza de suas gozações e o branco de seus dentes e o vermelho impecável de seus cornos, mas sim quem entra pelos seus mil portais, sim, o maior orgulho do Demo são as suas visitas (e não vítimas, pois vieram pra cá porque deus os mandou pra cá, ele diz, eu digo). Sua grande motivação é a de estar por dentro e ter aquilo que todos e todas que com ele vão ter necessitam, ouvir-lhes os suplícios, o medo de camundongos, o temor às ameaças de deus e seus puxa-sacos, sim, sua felicidade é ficar ao lado de quem dele necessite num momento de fragilidade, pois o Capeta tem larga visão, bom garoto, entende de fogos de armistício quanto de fogos de artifício – sendo que destes ele não gosta, pelos artifícios que soltam só enganação. O dicionário do Diabo não poupa elogios às suas visitas (e não vítimas, con
ACORDO ORTOGRÁFICO: entraves, dúvidas, opções Recebi hoje o boletim (n° 262) sempre muito esperado por mim e por muitas outras pessoas, no Brasil e no Exterior, que é esta maravilha dedicada à Poesia - de nome POESIA.NET. Devo referir-me ainda ao site Alguma Poesia (Ave, Palavra !), tudo sob orientação de Carlos Machado, incansável. Pois bem, caros, após comentar a boa, límpida poesia de Amélia Alves, ele faz comentário sobre o Acordo Ortográfico sacramentado há pouco, mas com ressalvas de boa parte de quem trabalha com as letras, cotidianamente. Ele nos alerta sobre vários ângulos desta medida que, visando a unificação do idioma português, etc, poderá, por outro lado, gerar muitas dificuldades, por exemplo, quando da substituição do acervo bibliográfico das escolas fundamentais em todo o país. Carlos Machado explica melhor o que penso exatamente; por isso, e por mais, tomo a liberdade de transcrevê-lo: ORTOGRAFIA Enquanto não se definirem com clareza os critérios do novo acordo ortogr
O BAÚ DE PESSOA O que me importa tal baú, a madeira decrépita de algumas letras ou pensamentos reclusos ? o que podem dizer-me estes comichões que deixam sem dormir os que, por natureza pífia, não dormem ? de que moinhos se fala neste baú, que mais livres de pás (não de ventos) eu mesmo não os construa, e que por isso não tenha eu na minha casa tal vestimenta, mais propícia à decoração do inútil ? Meu nome é “todos os nomes”, dentro dos quais está a sua exclusiva sinonímia que é “nome nenhum”. Nada de heterônimos, apelidos, sujeitos, adjetivos e substantivos sempre prontos a velar (êpa !) um e outro tipo, aferrado a primaveras de baús e verões de mofo; que o resto lhes foi, é e será isto: nada à esquerda das margens de erro, das três partes de um quarto qualquer: chão, teto e paredes. DMC Foto: Stuart.Shone
FADO CURVO Do silêncio, pousado mais além do Estigma, às palavras e atos que se tenha a oferecer, vai uma distância que cresce à medida em que se tenta chegar ao equilíbrio, sim, eis que os fatos da cidade – fardos ou levezas sejam –, rotos ou não, presos ou não na tempestade, são nossos caprichos, ecos muito diversos entre si, grãos de areia mas areal, solitários peixes formando a coesão e a força do cardume. [...] *** GENTE BOA, acabo de receber comunicado da prestigiosa e prestigiada Revista MINGUANTE (on line), de Portugal, número 12, na qual há novamente um texto meu publicado. É uma Revista aberta à participação de qualquer pessoa dos países de língua portuguesa e da Espanha e da Argentina. Trimestral, após severa escolha dos textos, cerca de 64 autores / as são publicados / as. Mininarrativas, poemas e fotografias. Tenho presença nos números 2, 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12... MAIS AQUI: minguante.com/?num=12&textos=darlan_cunha DARLAN M CUNHA
TRANÇA O QUE HOUVER, MAIOR É O ESPANTO, MAIOR O SILÊNCIO QUE INVADE QUEM OUSA O IMPREVISTO. ***** DAS NOÇÕES A noção de felicidade é parca pelo que pensas de ti, mais do que dela e de seus derivados na boca do Outro. Você ainda quer morar comigo, mais do que consigo ? Ainda, distraída- mente, pisas nos astros e te dessoras e te acamas por fissuras na lataria de um calor (colar) sempre às voltas com algum torpor, um veio descoberto mais além desta casa onde mortos com mortos se entendem, vivos ameaçam a inenarrável algazarra das antíteses ? DMC ***** Foto de um trabalho de FRANS KRAJCBERG
NÃO... MAS TER CUIDADO É INSTINTIVO. Li, no sempre interessante blog de uma amiga minha, que ela se submeteu recentemente a um teste de audiometria , e disse não ter gostado nada, e me imaginei nesta circunstância, ou necessidade. Um aparelhinho lhe é entregue para que você, dentro de uma cabina, o ponha no ouvido, através do qual saem sons puros que servem para analisar o grau e o tipo de perda ou não de audição (aparelhos médicos dão medo , impaciência e antipatia, em tipos e graus variados... hehe (a vingança é humana). Ela submeteu-se a uma audiometria tonal , e não à audiometria vocal , pelo que depreendi. Estes procedimentos são delicados, e podem, conforme o médico achar, exigir, por exemplo, tomografia do crânio, após considerados aspectos psíquicos, emotivos, e até por possível problema dentário, mas estas análises e decisões são tomadas com o devido cuidado a partir de uma consulta inicial, ou anamnese , ou após outras consultas, devido a queixas do paciente / cliente de n
ZANCOS Francisco GOYA (Esp., 1746-1828) ***** MANCOS São inumeráveis os mancos em todo o mundo, em qualquer rua se lhes pode sentir a andadura de sempre: cambaios, arredios, sarcásticos (tentando compensar deficiências), pondo em causa a causa disso e daquilo, ah, mas os mancos também se divertem, geralmente dando badaladas uns nos outros com a própria cabeça e pernas-de-pau. Agora... é claro que podes (ou deves) levar isto que eu aqui escrevo como sendo uma metáfora, uma alusão a todos nós. Melhor, por mais real. DMC
AH, ESTA grave patologia que se chama Bibliofilia ! ( DMC ) Visite a BIENAL DO LIVRO , em Belo Horizonte, de 15 a 25 de maio. ***** ESBOÇOS & RUÍDOS Falando só o necessário silêncio, respondi a todas as questões, fiz esboços e rascunhei mais desenhos do que vi e do que não pude ver, amando que as águas invadissem tudo, quando choveu mais do que previram os meus rancorosos senhores, minhas ardorosas senhoras. (DMC) ***** LEIA-ME AQUI / READ ME HERE: Novamente fui honrado com a publicação de um texto meu na prestigiosa revista (online) portuguesa MINGUANTE, dedicada à literatura e à fotografia, em especial. Esta é uma publicação aberta à participação de qualquer pessoa dos países de língua portuguesa. AQUI: minguante.com/?num=10&textos=darlan_cunha ***** GENTE BOA, A partir de 14 de maio de 2008, a convite do seu Idealizador, Sr. JB VIDAL, faço parte do excelente Sítio denominado PALAVREIROS DA HORA, o que muito me alegra. AQUI: palavrastodaspalavras.wordpress.c