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luz na calma da mão Estava deitado no velho sofá, em Rio Acima, nu, cinco horas da matina, bebendo um cafezinho, pensando outra vez na balbúrdia do mundo, na imensa imbecilidade humana, e então o mestre lembrou-se de uma pestinha, e ouviu a risada de sua sobrinha A..... de dois aninhos, e lembrou-se dela pegando em sua mão e dizendo: " Tí Dáãn, ó, cê i mêu pái num xabe cási nada, êu vô insiná, i eu vô levá cês i minha mãe lá ni Sabalá, na casa da vovó ", e só então o grande mestre riu deste mundo de analfabetos, de gente correndo atrás da morte. Ai ai, só bebendo uma taça de vinho tinto seco e beliscando umas jaboticabas lá de Sabará. Ah... e ai de mim, ai de nós, se não formos passear com a danadinha lá ni Sabalá. Ai de mim, de nós. Texto e foto: Darlan M Cunha