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bairro Buritis, BH - 03 junho 2018       Nas normas de toda cidade conste que a música é um bem social, reparador psíquico, atividade ou atitude unificadora, enfim, como dizia o músico Leonardo da Vinci, ela é a figuração do invisível ou, seguindo outra opinião ou assertiva muito próxima da anterior, la música è la miglior medicina dell'anima. Foto e texto: Darlan M Cunha
Rua Pedro Laborne Tavares - Buritis, BELO HORIZONTE Colégio Batista Mineiro - Buritis - Unidade 1 Sejam cuidadosos, uma montanha pode f a cilmente vencê-los, e a arte pode enganá-los, como um camaleão sempre sob a fúria do aprimoramento. Avesso às crenças do cotidiano, mascando riso suave, mas, maléfico que só ele, o avô dava dicas de como ir ao inferno, e de lá voltar, ciente de tudo em relação ao inferno das vinhas sociais, de para lá querer voltar e definitivamente ficar.  Caminho por uma rua com arte mural, paro, peço explicações para tal atitude, ninguém sabe onde o diabo reside, em quanto incide tornar afável a superfície crespa de um muro, mais ainda, o interior encrespado do Homem. Foto e texto: Darlan M Cunha
Carlos Drummond de Andrade (farmacêutico) e Pedro Nava (médico) Do que se tem, ao que se almeja Não te metas assim contra a força de nenhum santo, não te desregres   pelas entranhas disso e daquilo,  mesmo que sobre ti as regras do jogo ponham nome ou sintoma não previsto. Eis que a simpatia para o santo esfrega na cara dele perdas e danos, ida sem volta pela estrada - surda às batidas de novo querer -, cabendo ali ainda e sempre  o nó dos soluços, o pó das soluções. Foto e poema: Darlan M Cunha
Minha literatura... andando (aqui, num lançamento no "Ponto do Tropeiro", BH, com o grande artista e meu leitor Etinho). MAIO É maio, o solo e as paredes da cidade fumegam com a sua entressafra de medo e de sementes de alegria permeando-lhe os primeiros passos, assim como aconteceu com abril e com todos os outros meses e anos, séculos e milênios; maio veio para trinta e um dias contigo e comigo, mas muitos não chegarão ao mês vindouro, isso porque é mesmo da vida dar lugar à sua antítese, então, vamos a ele, vamos fazer história, ao mercado, ampliar o leque de compras e trocas e vendas, assimilar novas perspectivas e dar peso ou mais leveza ao acervo geral; eis ali uma criança, és tu novamente; eis ali um ancião com o teu rosto de depois de amanhã, vamos a eles e elas, que o tédio não nos sirva para muita coisa, embora também ele tenha lá os seus encantos, como diz uma canção chinesa (tudo lá tem mil anos e mais),
arte: FÁBIO SILVA - Belo Horizonte, MG, Brasil AUSTRAL Longe do sul, os timbres diferem, parecem passos numa trama sinistra, talvez não, é que a gente pode se enganar, às vezes, é certo haver coisas lindas longe da tampa austral, feiuras com sombras maiores do que uma noite de punhais. Longe do sul pareceram-lhe álacres as ondas do mar, não tanto as ondas humanas tropeçando em favores nunca cometidos, mergulhando num palco escorregadio, sim, viajar para longe do sul valeu-lhe saber de fato onde fica o norte, bem como o leste e o oeste no seu perceber austral. Texto e foto: DMC
The brazilian singer ÂNGELA FRANCO ***** FLORAL E TANTO: JARDIM SEM FANTASIA É JARDIM? Não tendo mais tempo para apenas uma flor, que rosa pouca é bobagem no quintal do mundo, pá e picareta e adubo nas mãos, é preciso estar atento e forte, cuidar do jardim de muitas  facetas, é preciso rosar o mundo, pô-lo do jeito do melhor sabor da melhor comida, viajar entre canteiros, viajar  é mais (alguma vertente de espinhos  nos espera), mas viajar é preciso, e nós iremos  e alguém mais irá preparando alamedas aqui e ali, lá e além-lá, enfim, em todo lugar. Foto e poema: Darlan M Cunha
ESCULTURA EM DESALINHO não me dês pequenas contrariedades, se me dou muito mais do que revolução com cravos na boca dos fuzis, e nos dentes de leão na lapela das jovens não te dês ao trabalho de me agraciares com nenhuma memória, ainda que enclausuradas em livros quero é a morte vinda do fundo de cada dedo, de cada triângulo ferroso, cada um deles torcendo e retorcendo o pescoço de uma inutilidade assim, tu agora já me sabes capaz de ditar bem o que abomino em ti e em mim, já sabes Foto e texto: Darlan M Cunha Escultura de AMÍLCAR DE CASTRO
BELO HORIZONTE, MG, Brasil: 114 anos. Parabéns / Feliz cumpleaños / Happy Birthday Conheça algo de BELO HORIZONTE, através da minha câmera (151 FOTOS) : https://picasaweb.google.com/darlan.in/BH Eu estou há tempos em BÊAGÁ ou BÊLÔ, que é como nós nomeamos esta criança poderosa, clara e de ruas e avenidas largas, largas porque ela foi a primeira capital programada do Brasil, em 1897 – tendo sido projetada para ter duzentos mil habitantes, o que, para a época, era muita coisa, até porque ninguém imaginaria que o mundo enlouqueceria de tal forma a ter cidades de dez, doze, quinze, dezessete, vinte milhões de habitantes (Ciudad del Mexico). Cada vez que eu voltava de viagem, parecia-me que ela tinha feito alguma estrepolia, tinha-se embelezado um pouco mais, mas de modo discreto, como convém a uma garota que se preze em alto estilo, sem perder a candura, sem perder as malícias. Pois bem, óbvio que fiz amizades, e também que amigas e amigos faleceram; que estive na inauguração
HOSPITAL & FOGO Sabe-se que o fogo é antigo, língua da antiguidade é o fogo, mas há quem diga que ele é andarilho, maluco, libidinoso, mero assecla de satã, e outros epítetos, apelidos e adjetivos ou títulos honoríficos, mas o certo é que ele é o sinônimo mais exato de incerteza, depois do humor dos homens. O fogo difere de nós por ele não ter nenhuma patologia, não precisa de medicina nenhuma, sendo, por sua natureza ímpar, o depurador de tudo. Foto e texto: Darlan M Cunha
PAMPULHA PEDRA DA LUA (para Toninho Horta ) Uma pedra caiu da lua rolando feito lágrima na rua a pedra lunar (de onde mais pode vir-nos o espanto ?) uma pedra caiu da lua sobre a arquitetura do choro no meio da rua, uma solidão igual à daquela pedra logo coberta de mãos (a educação pela pedrada) ouço choro de mães pelo que as pedras aos filhos fazem, ouve-se algum riso e muito espanto na rua onde caiu o mineral lunar, mas a um cão uivando para a lua não se presta tanto tento uma pedra rolou da lua até onde um músico limpava as unhas e os poros do mundo, no meio da rua cantou-se a pedra noventa, sim, de tudo se faz canção: horto e horta, jardim ou cinzas: quem mais cantará a pedra da lua ? Poema e foto: Darlan M Cunha (Toninho Horta tem uma música com esse título. SITE OFICIAL: http://toninhohorta.blogspot.com
Rua Quimberlita. Santa Teresa, Belo Horizonte. CERTOS LUGARES Acontece da gente assentar-se nalgum lugar e nunca mais sair de lá, ou quase isso, porque foi agradável demais, marcante, mas não se marcante de modo ruim, pois a nossa defesa psíquica natural nos tira de lá, jogando para o fundo do Inconsciente tal desventura, tal dia, tal momento. E assim é que caso se olhe com atenção para dentro de si, a pessoa haverá de ver ou rever alguns lugares, em épocas diferentes, que lhe falaram alto .  Lembrei-me de uma música que diz: "E assim se passaram dez anos, sem eu ver seu rosto, sem ouvir seu nome." Foto e texto: Darlan M Cunha
                                                                                                                                                                        BAR DU BETO Embora isto pouco aconteça, deve-se olhar com calma para as coisas e as gentes, mas isso só o fazem as raras pessoas que não se deixam escravizar pela essência da pressa, que é  mãe, pai, amante e o diabo a quatro de uma showciedade na qual todos são especialistas. Quando você encontra um lugar agradável, mas agradável não a você somente, mas agradável ao que o sossego, a razão mostra, mal se pode crer em tal ventura Em Belo Horizonte, este é um deles: o Bar du Beto, na Cidade Nova, ao lado do Parque. Foto e texto: Darlan M Cunha
ITINERANTE(S), ou LUMIAR Névoa nenhuma na tez, sobem a Rua do Ouro com ele o sol e uma canção do Beto Guedes (luz e mistério há no coração da gente), e o assentar-se num ônibus pode dar vazão a lembranças com sequelas boas e más, que o mundo vive tudo de cada vez, gula de novas lições oferecendo aos transeuntes: eis um goleiro acessível, mais além se pode encontrar a pulga que vivia na orelha do magistrado, bem como ater-se a um suvenir de Curitiba, Bonito, Bichinho ou Jericoacoara, lá vai ele nessa estrada na qual tudo o que se move é sagrado, profana é a falta de dúvida, sim, deve-se duvidar da boa fé do divino e da maldade do tinhoso, de tudo se faz canção e caução, morar na filosofia requer astúcia da mímese, e algum provento ou aposentadoria pela providência ou pela previdência, deus é grande porra nenhuma, mesmo morto, vai pensando nisso enquanto entra na Rua Estevão Pinto, bebe algum espanto na Rua Caraça, algo mais no Beco do Espeto, e vai rumo ao limiar da