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Mostrando postagens de junho, 2007
KIKA - 1993 - 2007 Inteirar-se de que a Alegria existe Se alguma vez a saudade , a melancolia, um furor descabido ou uma ameaça de desrazão nos assaltar, saberemos onde pousar as mãos e os pés e o coração e a mente, sim, lembrar-nos-emos do que tu foste para tantos e tantas, sem nada reinvidicar.
Tu te lembras, sim... Contos da minha casa - 5 Uma avó de uma amiga minha completou noventa anos – eu disse uma avó porque, afinal, todos temos mais de duas avós -, e as cantigas de sempre logo se fizeram ouvir, devido ao fato de que não há festa de noventa anos todos os dias, todos os meses, sequer todos os anos, não é mesmo, gracinhas e joões ? Embasado nisso, e embasbacado após ver uma linda foto da festa de aniversário 90 de uma avó de uma amiga minha (ufa !), fiz de conta que era comigo, e revi a minha avó, melhor, uma de minhas avós bem aqui ao lado meu, toda liru-liru , empetacadinha, lindinha e ainda e sempre brabinha que só ela. É... falo da minha avó paterna, cuja graça era Senhorinha, isso mesmo, basbaques, este era o nome dela registrado em cartório: Senhorinha Maria de Jesus. Era baixinha, muito brava, mas só de mentirinha, assim com um ar de Dom Casmurro (parte do livro, porque as partes do livro onde entra a tal da Capitu... isso aí, podem deixar de lado,
Uma possível trava na fala, no olhar... Contos da minha casa – 4 Beijo partido ou queixo caído, o espanto diante de certas lembranças se deve ao fato de estarem ali mesmo, sempre guardadas ou resguardadas do mundo, inclusive de ti. Revês a casa onde por algum tempo viveste miséria e esplendor, algo de sonho e taquicardia soprou para cima e para dentro de ti, enquanto os barulhos da cidade pareciam longe de reais, bonita pareceu-te a árvore em frente, esquecidas canções vindo socorrer-te diante da casa onde foste rei e assalariado, trigal e ossário, nenúfar e comigo-ninguém-pode, sim, a vida é breve, a lágrima é uma antiga companheira desfazendo-se em sal e doçura mais profunda, a lágrima encurta ou alarga a distância entre as pessoas, e agora mesmo regressas, cabisbaixo, para a tua nova casa em novo bairro talvez mesmo nova cidade ou até mesmo um novo país te segura pelas pernas, mas não pela mente ou pelo coração, sim, vais aos talheres vais ao corpo flácido da poltron
IMOS, ÍNTIMOS, DUO, AMBOS, PAR... TUDO , ENFIM, É UM, UNO (because you never know when and how and where) Sou mesmo atípico, aberração inominável, e assim me chamam os muitos energúmenos e os catequistas de plantão na área nobre onde sobrevive a Ilusória Permanência do Instinto, e não no indivíduo único que eu sou, e não tu nem vós nem você aí plantando artifícios e buscando outros na rua nas assim chamadas feiras-livres e nos mercados de pulgas e baratas tontas abelhas e zangões, ou nas feiras de objetos roubados ou pedidos por empréstimo ao alheio, sim e não, as coisas acontecem assim uma atrás da outra, acontece de estares de carraspana ou de mau humor pelo mau agouro que é veres logo de manhã alguém que tu detestas (entre as tantas), mal desces as escadas rumo aos ruminantes te aguardando para contigo acabarem com o que por sorte ou negligência ou por esquecimento tenha restado do dia anterior. O Inominável é como me dizem, e não os maldigo a estes e àquelas,
Ó VIDA, MARACUTAIA SÓ PENSA NAQUILO Gente, vocês acreditam que uma pessoa de quem gosto de especial maneira me disse que eu só penso naquilo ?! Isso mesmo : que eu só penso naquilo . Então, durante algum tempo, devo ter até ficado parecido com aquele pessoal bacana lá de Minas Gerais, que tem fama de ser quietinho (mineirim-come- quieto é o epíteto que as paulistas e cariocas, maranhenses e paraíbas dão a essa gente especial na vida do país que é a mineirada) e coisas que tais (sei não, acho que é lenda, mas...) ou seja, fiquei matutando, assuntando, dando corda pra corda, pondo relógio na corda, dando cabresto pros burros e milho na boquinha da bezerrinha imaginária, que eu não possuo (bela palavra esta: possuo), enfim, fiquei fora do ar, meio zonzo de pinga, meio zonzo de fome, perrengue sob o sol, tonto de pressa, sem falar em geometria ou anatomia. Pois é. Isso colou em mim feito sarna, música boa, feito carrapicho que a gente pega aos montes quando pro meio do mato vai pra c