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Mostrando postagens de novembro, 2011
UMMA (romance) Foto e livro: Darlan M Cunha Aquisição : darlan.in@gmail.com (escrever UMMA, em "assunto") 
Aniversário // Cumpleaños // Birthday // Geburtstag DUAS OU TRÊS REMINISCÊNCIAS, NESTE ANIVERSÁRIO Muito já se escreveu sobre narcose, sendo que sob narcose, evidentemente, muito foi escrito, até porque, de certa forma, todos e todas estão sob domínio do império natural daquilo que induz à deformação disso ou daquilo; mas uma mente em transe também é humana, embora temporáriamente suprahumana. Um índio que tenha consumido muito cauím na festa de sua aldeia (aguardente de mandioca, cuja fermentação acontece após as virgens da aldeia, e só elas, terem mastigado polpa de mandioca, e cuspido de volta numa enorme gamela, onde fica para fermentar), entrando em transe, ele nunca deixará a sua humanidade; sofrerá delírios, espasmos, o diabo, mas respaldado por milhares de anos de sua sociedade. Lembro-me da sensação maravilhosa que eu tinha, desde lá pelos treze anos, ao abrir e ler livros de antropologia e etnologia, revirar livros dos irmãos Villa
Tempos modernos Modern times COPOS DE ALUMÍNIO Quando criança, bebia a infância em copos de alumínio  tão brilhantes que via o próprio rosto neles, a infância retratada no alumínio da casa e da casa das avós e das amigas delas, pois todo mundo tinha lindos copos de alumínio, então, via o sol escondido neles e conversava com ele, um odor de limpeza tendo a vida. Foto e texto: Darlan M Cunha
UMMA (romance) "Eis um livro que viaja – vindo de uma imaginária Sherazade brasiliensis, nos tempos da cidade marroquina de Fez (810 dC), até modestos bares no interior brasileiro, com alusões a livros e canções, ele dá vislumbres da Era da Pressa, focando uma das antíteses desta mesma Era, ao focar a amizade existente entre as suas personagens, a sátira sempre presente, rumo aos inventores dos chips (os mesmos inventores da roda, do tricô, do dumping e das peladas de futebol), distúrbios de rua, comidas caseiras, a vizinhança, os becos sem saída cada vez mais altos dos neuróticos e psicóticos modernos, os tormentos dos insones, enfim, os ossos do ofício de tantos e tantas na showciedade. Lugares, pessoas, épocas e situações estão entrelaçados, falando e ouvindo; e assim as personagens principais, e eventuais passantes, entram no nosso imaginário já quase todo ele cego, surdo e mudo. Ouçamos Umma, Ultal, Nora e os outros." CONTATO /// PEDIDOS: darlan.in@gmail.com (

Galeria de fotemas

Galeria de fotemas no Flickr. AREIA Tu enfias os pés naquilo que um dia foi montanha, morro, colina, e sentes ali toda a história da Terra, e caminhas sobre ela, e te deitas sobre ela, deitas e rolas, fazes amor na areia (ó céus, que bom!), e ela, a areia, ali está sempre solícita, sempre macia, às vezes e muitas vezes molhada pelo mar, pelas anáguas do mar que são as espumas, e eis que, muitas vezes, tu nem percebes tanta beleza, entre uma caipirinha e uns camarõezinhos. Fotos e texto: Darlan M Cunha
Nova Lima, MG, Brasil NOVEMBRO Eis o rosto de novembro, rosto urbano com boas e más interrogações, é natural   se ter em conta que nenhum dia tem sósia, nenhum homem se perpetua de todo noutro, gêmeos diferem, e assim é que, se te lembras do último novembro, talvez ainda sintas algo da febre boa e dos maus sintomas que porventura visitaram-te; lembra que o inconsciente é de guardar nas respectivas gavetas as indumentárias vestidas por ti, portanto, cuida de varrer para fora do tapete o evangelho segundo tu mesma, cuida que a trepadeira cubra o muro, não a paisagem que daí ainda tenhas, novembro é de dias com lágrimas de nuvens, ah, lembra dos acordes da acupuntura social no teu corpo e na tua mente, lembra, corpo, lembra memória, que já é novembro. Foto e texto: Darlan M Cunha