Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Bahia
Igreja de Santana, Rio Vermelho. SALVADOR, BAHIA, BRASIL. BAHIA COM Fazia muito tempo que eu não ia à Bahia, muito tempo mesmo. Aceitei um convite, rezei ave maria, e criei coragem para entrar no avião. Passei uns dias lá. Devo dizer que a água sempre me fascinou de maneira única, sempre tive a percepção do que ela representa. E assim é que tenho fascínio e medo, ao mesmo tempo, dos rios e dos mares, é verdade, eles me atraem na mesma medida em que que me afugentam; e por mais que eu saiba da psiquê, ainda não consegui, digamos assim, fugir desta ambiguidade, deste temor nato, deste amor pela água. Sou de ferro, das montanhas. Para baianos e baianas, e também para os "estrangeiros" nacionais e internacionais que lá moram, a capital Salvador é Bahia. Parodiando a canção do Caimmy (morador de Pequeri, MG, nos seus últimos tempos, com a Dona Estela), digo que já fui à Bahia, e digo também que trouxe de lá novo encantamento, fui muito bem recebido numa casa mara
Rua do TIRA CHAPÉU - Centro Histórico de Salvador, Bahia, BRASIL SHOWCIEDADE Tendo morrido aos vinte e sete, desde então tem sofrido mais barbáries, vindas da boca dos bárbaros, até porque, afinal, o que mais pode haver na garganta profunda de um bárbaro, de uma bárbara? Assim sendo, para muitas e muitos, o fato é que o vício acabou com a criatura em questão; para outras figuras do non sense, e para muitas outras também desqualificadas, a integridade com que se dedicou à própria vida foi o que danou a pessoa, e assim é que o número vinte e sete ficou mais generoso e dramático, maldito e acintosamente imantado, sendo um irresistível chamarisco, campo de apostas tornou-se este número, exato e inexato quanto todos os outros, e é bom não esquecer que os números são ou parecem ser infinitos, deuses da utopia, da ganância, o que há de mais sedoso e espinhento na pauta do sexo, evidenciam o inalcançável, e é por isso que a vida e a morte de certas criaturas não têm sossego, mesmo após pr
MULHER DE BICICLETA JOANES, SAPATO, IPITANGA   À beira dos rios Joanes, Sapato e Ipitanga, descarregou memórias e revigorou-se, ainda que indefinida tristeza o roesse. Voltou para casa com um novo canal aberto dentro de si por aquela presença líquida, morna e suave - que os conheceu próximos ao mar, nos seus últimos quilômetros. Guarda algo bom destes rios, algo assim como uma pausa num ensaio, uma ida à cozinha em busca de outro cafezinho (escritores agem assim), o término de uma cirurgia, quando a equipe médica retira-se para curar-se da exaustão, e assim por diante.Voltou com o sorriso dos rios e da gente amiga que o acolheu, e até hoje não desfez a mala. Hoje, reviu um destes rios num documentário, e lhe foi inevitável estar lá novamente, com os sentidos opressos, a química em desalinho, mas sempre há saída para o que é leve, e assim foi que pegou na memória e trouxe de lá peixes que nem os nativos e as nativas conhecem, é verdade, trouxe de lá peixes cuja visão