Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo cotidiano
Amadas & Caros, eis aqui nove coisas realmente boas. Complete para dez estas NOVE COISAS BOAS: 1 . Ficar em casa na segunda feira, preguiça ou ressaca, sono ou calor, pés no chão e de bermuda, coisa boa é ficar na água de coco na segundona. 2. Ganhar presente em dia comum, inesperadamente. 3. O beijo não recebido, mas imaginado. 4. Roupa de cama cheirosa, mesmo se antiga. 5. Ficar na banheira – horas, dias, semanas, meses, anos, dormir  lá dentro. Se estiver de ressaca, melhora; se estiver com raiva, melhora; se estiver doente, sara, se estiver sem mulher ou sem homem... Ah, aí já não é comigo nem com a banheira: é ir pra rua procurar homem ou mulher, e logo propor casamento, sérias intenções, hehe. Certo ? 6. Viajar para o interiorzinho. 7. Tocar um instrumento musical. 8. Encontrar aquele bilhete premiado, um dia antes de expirar o prazo – o qual estava numa lata de biscoitos, junto com papéis velhos, contas disso e daquilo, clipes, barbante, vela, etc , e pelo qu
DESDE QUE TEMORES & DESTEMORES Aqui a culatra sai pelo que foi e não foi dado. Entenda: por um lugar não usual quando se fala de racionalidade, mas usual quando se fala de sua contrapartida – o que é o comum. A estupidez grassa, medra, está em constante movimento, involui ao evoluir, e isto lembra-me algo assim como o destino das estrelas e galáxias, do universo, ou seja, fadado a se expandir e, depois, a se encolher até desaparecer. Mas será mesmo que a estupidez terá a grandeza de auto avaliação algum dia, ainda que distante este dia, ainda que além lá de anos luz ? DMC Foto:Sarah-Jane Lynch
ARTÉRIAS & CATETER DESCONHECIDOS DE TODOS OS DIAS A gente os vê todos os dias, sempre os mesmos, sempre diferentes em suas mesmices de favas contadas e tiques nervosos atravessados na suicidade ou monstrópole onde a gente se esquece dos elos necessários para que a ponte não desabe, o jardim não seque, e a noção de amizade nunca se dilua, sim, os desconhecidos nos conhecem de sobejo, sabem onde pegar e apertar, sob que cláusulas abrandar o nó no pescoço há tempos sob mando destes pequenos desgraçados (acontece isso com quem fala muito: ouvir mar onde mar não há, e isso tem nome: “acusma”, sintoma de distúrbio psíquico). Os desconhecidos não têm nome, nem contrato social algum contigo, nada neles é do teu conhecimento, e mesmo assim vem uma empatia entre as partes, atraídos por algo que o Outro parece ter superado, mas é engano, somos duplos, sim, a realidade é que os desconhecidos somos nós mesmos vivendo tempos diferentes, vivendo ego mas pensando
ZANCOS Francisco GOYA (Esp., 1746-1828) ***** MANCOS São inumeráveis os mancos em todo o mundo, em qualquer rua se lhes pode sentir a andadura de sempre: cambaios, arredios, sarcásticos (tentando compensar deficiências), pondo em causa a causa disso e daquilo, ah, mas os mancos também se divertem, geralmente dando badaladas uns nos outros com a própria cabeça e pernas-de-pau. Agora... é claro que podes (ou deves) levar isto que eu aqui escrevo como sendo uma metáfora, uma alusão a todos nós. Melhor, por mais real. DMC