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Mostrando postagens de novembro, 2006
A insônia é arcabouço nosso, a boca formiga, um sexo em compota degela a sombra: Tu, e não eu, sabes atar o céu ao rosto, coar os intentos do mal no ateu. Vejamos: Algumas dizem que não sabem uma técnica de descascar laranjas sem que o chão fique regado pelos pingos, cascas e impropérios seguidos de risadas. Outras dizem que não se empestam mais para tentar novamente uma troca de pneus, embora urgentíssimas em uploads, não se apressam em saber os desejos da aningapara, ainda que seja fácil (mas nem mesmo o amor é fácil, não, nem mesmo esta salada de perdas & danos é fácil de se mantê-la em equilíbrio, devido aos inúmeros temperos cotidiácidos e renitentes que vêm de não se sabe de onde). Vejamos: Há também aquelas que se mantêm mais ou menos afastadas de tais conversinhas amenas, até pelo fato de que se tornam logo umas pimentas - sem reino ou com reino - e então há aquele lacrimejar quase generalizado, e nem mesmo certas crocodilas gostam insistentemente disso, nem as hienas e as
ANDANTE... MA NON TROPPO, UN POCO MAESTOSO. ZEN MA NON TROPPO (io sono pazzo) ****** O responsável por este blog, do qual muito se orgulha - PALIAVANA4 - aniversaria hoje. De meditar e refletir o meditado sempre foi e será tempo, parece-me que cada vez mais. ****** Poema de DARLAN LEVEZA Da boca da noite repenso o dia, flexiono os lábios rumo a algo inaudito, maior porém do que o abismo do esquecimento, o juízo de valor entre águas de dois rios que se encontram e que, teimosos e ranzinzas feito casal jovem, só mais à frente vão se dar as mãos e os pés.
procuro a orquídea de um rapaz berrante, o deserto da moça no túmulo de um soldado desconhecido, ainda vendo no próprio seio a salvação Bocas & Mentes 1. Tremes, Horácio, estás pálido ! William Shakespeare. Hamlet 2. ...mulheres tão desesperadamente lindas, que dá vontade de comer-lhes o retrato. Carlos Drummond de Andrade, poema América 3. La Legge è uguale per tutti. Corte italiana 4. Depois de uma certa idade, acho que o homem não pode se deixar frustrar. Yves Montand, ator 5. Você pode nadar para onde quiser, mas não faça ondas. Provérbio afegão 6. A penny for your thoughts. Li isso, ilustrando foto de um bem-cuidado gato, no FLICKR. 7. An Athlet's Secret Weapon. Propaganda num estádio europeu 8. Mão direita vem por cima, mão esquerda vem por baixo. D. Delza, Rendeiras de Morros da Mariana, PI, mostrando como lidar com bilros 9. O Pequeno Príncipe, uma vez na Terra, ficou surpreso de não ver ninguém. Saint-Exupéry 10. E o Congresso não faz nada contra a vontade de
até que verdadeiros grãos de riso e ecos de gozo se sucedam, nada nosso pertença ao mundo conhecido O LIVREIRO DE CABUL "Nós não iremos a lugar algum, enquanto seres humanos, se não cometermos erros." A jovem jornalista norueguesa Asne Seijerstad trabalhou no Iraque, tendo antes passado cinco meses hospedada com uma família no Afeganistão, cujo chefe se chama Sultan Khan. Com direito às regras locais, às poeiras física e psicológica que sotopõem aquelas mulheres ao que há de tão incompreensível para uma grande parte do mundo, à pesada burka, às compras, ouvindo os dois lados de uma mesma questão que, decerto, comporta mais ângulos, ela, uma vez terminada a sua estadia no país afegão, começou a escrever as suas impressões de tal experiência. Vigiado, perseguido e preso pelo Talibã, Sultan Khan foi livreiro durante 30 anos num país totalmente de analfabetos, tanto na escrita quanto pelo desinteresse em verem à frente, ou sequer periféricamente, e já lhe havia dito que
pálida fonte, a esperança se perde entre as partes, implode em mil Versos taliânicos (Talião) assentaram-se sobre a mesa deste domingo, quando soou a ventania da condenação. Cãodenado à morte, com mais dois (paralelo proposital com o Cristo ?), eis que SADDAM HUSSEIN reclamou com veemência, pelo fato de não aceitar, de jeito algum, uma morte apócrifa por enforcamento. É taxativo: exige ser fuzilado. Exige o seu direito. Certíssimo. ****** Poema de Darlan Ânforas Assenta-se sobre cada intenção um areal, forçando para o lado oeste as palmeiras e tamareiras onde um vento nefasto se diz antigo mas é só de fachada. Sopra entre certos nomes o nome avulso que rirá por último, tudo aqui e ali se faz a pedido, a mando de que não se fira demasiado quem há muito (se) fere em silêncio, quase sempre aos gritos de que Deus é grande, de que a Natureza tudo pode sobre os vermes, enfim, de que é preciso estar atento e forte, não só dual-dual, sempre a vigiar de que lado está a madrugada, para que lado
De quanta cena se faz o futuro, e de massa o passado. NOVEMBRO Está vivo, começa hoje e nada promete, senão irromper diferente de outros idos, trívio, cada vez menos per capita se faz este antecessor de dezembro, indo comigo penetrar no que se deve manter vivo, e nada de restaurações ambíguas nem de dedos amarrados à solércia de um risco calculado, como se faz hoje com tudo, ora melhor deixar pranchetas aos arquitetos de pontes concretas e férreas, o ferraço ao qual se refere o poema é de outra estirpe, não um naipe sobre a mesa verde (Achtung: Die Grüne Tisch), não, nada será como se deseja: nem a salada de legumes nem a de imigrantes, o amanhã vai tropeçar em você, vai conservar fevereiro pensando nas colunas senão nas lacunas a se evitar em novembro. Novembro. ****** (DMC - 01-11-2006, 06:25h) . Foto: Darlan. ****** Tem razão, interessa, faz alguns meses que comecei a suspeitar que interessa mais do que eu pensava. Mas, não me fustigue. A herança é um resultado, um finale. A polí