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Mostrando postagens de janeiro, 2011
DA CÓLICA SOBRE A GRAMA, AO DESCANSO PELA MÚSICA Que seja assim a flora deste jardim a ser visto como se a tristeza não fosse um corte na realidade - nas outras realidades que seja então assim a raiz dessa fala que pouco se cala e arranca do Outro complementos para, talvez, sanar o desespero já tornado seio, lei e que fique assim o carmim deste convívio solar e de breu, ora um, ora outro, fora disso tudo é muito pouco, portanto fiquemos assim: um olhando o outro, vendo no outro a sua desdita de viver sem o outro. Foto e texto: Darlan M Cunha
FLORES SÉSSEIS, VIDROS E ÁGUAS: CONSTELAÇÃO DE OSSOS 1. O ENCANTAMENTO PELOS MATERIAIS Vidros e águas se entendem, agarram-se uns aos outros como um pensamento bom atrai outro de sua estirpe, como as pedrinhas de um caleidoscópio fazem umas com as outras, ou seja, abraçam-se e soltam-se num emaranhado nunca igual, mas sempre com o intuito de união, sua sina sendo a de viverem unidas, mantendo a própria identidade – o que é cada vez mais difícil, mais improvável entre os humanos. Águas e vidros: água doce e vidro plano, água salgada e vidro temperado, água suja e vidro opaco, água limpa de bica e vidro colorido  de igrejas e bordéis, sim, de tudo se faz canção e caução, e o coração na curva de um fio d’água estalando gotículas nas costas dos lagartos (agora tu sabes a razão do sorriso do lagarto, uma delas), úvula e cio, nonada , tiros que o senhor ouviu... , o rio cheio de mormaço, espelho d’água é a sensação de um rio calmo calmo calmo, tu vais com ele, entras nele