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Mostrando postagens com o rótulo Belo Horizonte
Hospital Eduardo de Menezes - Belo Horizonte / Contagem, MG ***** A solidão se dá conforme o número  de homens e mulheres, intrínseca e intransferível cada qual com a sua - eis a sina da solidão esta solidez que nos abraça sem iludir e assim, bem ou mal medidos, continuamos nossos atritos, quem sabe até nos tornarmos seixos. Foto e texto: Darlan M Cunha
bairro Buritis, BH - 03 junho 2018       Nas normas de toda cidade conste que a música é um bem social, reparador psíquico, atividade ou atitude unificadora, enfim, como dizia o músico Leonardo da Vinci, ela é a figuração do invisível ou, seguindo outra opinião ou assertiva muito próxima da anterior, la música è la miglior medicina dell'anima. Foto e texto: Darlan M Cunha
Buritis, BH, MG ***** ISSO FAZ MUITA DIFERENÇA No norte as coisas são vistas como devem ser, não como são, o implícito e o explícito no mesmo vaso, medrando, a mesma cantilena no sul do mundo, a mesma ideologia no leste e uma igual idiossincrasia no oeste, com todos os lados cientes de que uma solidão entende outra e assim a eternidade só existe pela renovação de águas e dragas. *** foto e poema: Darlan M Cunha
SOM ANDINO          O maestro disse para não subestimar o poder da música, que não há mesmo como fugir de seu enleio, embora haja quem a ela seja indiferente, sim, há muitos doentes graves e até irreversíveis em todo o mundo. Nem mesmo no meio do inferno constante de oitenta decibéis, do calor natural, e do das máquinas, nem mesmo sob o fluxo da mãe da sociedade moderna, que é a pressa, escapa-se de parar um pouco para ouvir alguém numa das mil esquinas do inferno, e talvez com isso se sentir ainda vivo, ainda não de todo na lama, alguém prestável, e ainda não imprestável. Foto e texto: Darlan M Cunha
BELO HORIZONTE, MG, Brasil: 115 anos (12-12-2012) NA ÍNTEGRA DA HISTÓRIA ALGO DE SOMBRA, TALVEZ Ombros e armas varando gente passando gente a ferros passando gente a limpo feito porcos ao léu na rua as coisas acontecem: sobem ou descem graus na eleição pública sem que por tal se dêem os vivos e os mortos: “Não te preocupes, que até os mortos sobreviverão” - disse, e afastou-se. Foto e texto: Darlan M Cunha
BELO HORIZONTE, MG, Brasil: 114 anos. Parabéns / Feliz cumpleaños / Happy Birthday Conheça algo de BELO HORIZONTE, através da minha câmera (151 FOTOS) : https://picasaweb.google.com/darlan.in/BH Eu estou há tempos em BÊAGÁ ou BÊLÔ, que é como nós nomeamos esta criança poderosa, clara e de ruas e avenidas largas, largas porque ela foi a primeira capital programada do Brasil, em 1897 – tendo sido projetada para ter duzentos mil habitantes, o que, para a época, era muita coisa, até porque ninguém imaginaria que o mundo enlouqueceria de tal forma a ter cidades de dez, doze, quinze, dezessete, vinte milhões de habitantes (Ciudad del Mexico). Cada vez que eu voltava de viagem, parecia-me que ela tinha feito alguma estrepolia, tinha-se embelezado um pouco mais, mas de modo discreto, como convém a uma garota que se preze em alto estilo, sem perder a candura, sem perder as malícias. Pois bem, óbvio que fiz amizades, e também que amigas e amigos faleceram; que estive na inauguração
Parque Municipal. Belo Horizonte, MG, Brasil OS DEDOS BREVES DO SILÊNCIO sozinha no campo devastado ou dado a pasto                                    a árvore sobre ela dedos elétricos medonhos Texto e foto: Darlan M Cunha                                                      
SALÃO DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL - Belo Horizonte, MG, Brasil - set 2011 ASSUNTO Entra-se num corredor, e noutros, todos iguais a eles mesmos, sempre diferentes cada vez que se tenha de passar por eles: ora, se vais ao banheiro, na volta, o tal corredor já não é o mesmo, que o silêncio grita querer mais gente com quem dialogar (?) naquele ambiente sem diálogo que acenda uma fogueira sequer; e as luzes frias da tecnologia não piscam para ti, as dores do mundo saindo de um túnel em busca de um sanduíche num bar, de uma sã madrugada, ó vias de difícil acesso que são estas veias, corredores, labirintos, curvas e curveretas que o diabo ele mesmo teme; ó lavoura cujas sementes apodrecidas sob falsos raios de luz estão à porta, já sabes há muito tempo sabes que o jeito é ir, sofrer ao lembrarmo-nos daqueles e daquelas que fizeram de nós parte do que fomos e somos e seremos; mas agora vergam-se para dentro de nós estes novos e já velhos brancos corredores cuja seiva é enfiada n