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Lygia Pape - Teia                Observar certos trabalhos artísticos, e também trabalhos rudes como os do mar e os da agricultura pode nos levar a sensações algo adormecidas, lembranças de que tens algum conhecimento acerca disso e daquilo, e assim, com certeza, ainda que de leve, de maneira quase imperceptível a palpitação aumenta, o riso pode dar as caras.      Esse trabalho aí acima me leva para a Rota da Seda, um primor do conhecimento, algo de vital importância para a História, porque você pode imaginar os diversos climas, diversos idiomas e dialetos, milhões de escambos, caravanas com centenas de camelos, a neve e a natural inclemência dos desertos, cidades como Antióquia, Cabul, Damasco, Cio, Tashkent, Petra e tantas outras; atravessando países como China, Pérsia, Índia, enfim, como se fosse uma cobra gigantesca arrastando-se por grande parte do mundo, passando pelo Mar Negro e o Mar de Marmara, passando pelos Balcãs até chegar, por exemplo, à feia Veneza. F
O ASSOMBRO TEM OU NÃO TEM VEZ ? FÉ AMOLADA, FACA CEGA – DENTES PICADOS À MOSTRA Um atraso milenar se sobrepõe aos que a professam, bestial, no qual a mulher não é absolutamente nada, e a tenaz religiosa é tudo, todos os sinônimos possíveis de crime estão lá, sinonímia pura de cegueira (e nem o grande livro do José Saramago poderia dar conta, caso ele quisesse perder tempo, de se dar conta exata de cegueira tão infame e criminosa como a destes povos incrívelmente soezes e esquivos em sua inacreditável miséria psíquica multimilenar). Um neto qualquer de um tipo qualquer é vitimado por suas partes, e é o bastante (só para um exemplo, um exemplo só de como é mesmo gidantesca a parvoíce humana) para se erguer novo pilar (o mesmo, só ramificação sentimental) de orgulho e vingança (revenge) e coisas que paus & pedras, e por aí vai este areal imenso, cheio de cuspos e fezes e êmeses e hemoptises e escrófulas e perebas e sarcomas e carcinomas...tudo pel
ALTERNA COMIGO O PASSO. MUDEMOS, JUNTOS, OS COMPASSOS DO MUNDO . NÃO SE DEVE ESPERAR PELO FUTURO CONHECIDO Sou um homem interessado pelo espetáculo do Mundo. (JOSUÉ DE CASTRO – médico, sociólogo, escritor, diplomata, político – 1908-73) 1. Fui levar um exemplar do meu livro para o meu velho amigo Osias Ribeiro Neves, para quem toda estima minha sempre será pouca. Pois bem. Papo vai, conversa vem, umas lembranças, assuntos atuais, família, e então a generosidade dele se fez novamente notar ao me oferecer três livros e um CD. Fiquei lá mais um pouco, bebendo o fino trato, a conversa deste sociólogo e editor, escritor e compositor de MPB. Nenhuma ressaca. Esperei alguns dias para começar a ler, e comecei com uma beleza de trabalho gráfico, uma lindura artística e literária (sim) produzida por mil mãos e cabeças e corações para contar uma história que é de todos nós, numa prova cabal do que é o trabalho em equipe (o livro recebeu prêmio de rec