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alho // ajo  // garlic *      Na praça do óleo, em Betim, MG, sentei-me para beber uma cerveja, e muito bem fiquei por lá, pensando no nome da praça, em sua razão de ser, após ter sido advertido de que o lugar tinha e tem tal nome devido a que já existia ali uma árvore de nome pau d'óleo, e que tropeiros, vindos de várias propriedades ou ermos, vinham vender, comprar ou fazer trocas (escambo) por ali. Isso já faz muito tempo - a cerveja que bebi por lá, e ainda mais tempo faz que passou o tempo dos tropeiros fazendo escambo entre a cruz e a espada, debaixo de chuva e de sol. Enfim, segundo li aqui , consta que neste lugar havia um Pau D' Óleo onde o povo se reunia para contar histórias, fazer missas campais e bater papo.                                                                          * Foto e texto: Darlan M Cunha em  itálico: Cicero Clarindo (TimBeta)
A DERME E O QUE CORRE VENAL Você já foi à Bahia ? Não vá, assim de qualquer jeito, não vá, pois bem poucos conhecem o que há por lá – mesmo os nativos. Recomendo que conheças o de dentro, e não o de fora; mas poucos e poucas podem mostrar-te o de dentro. Balelas aos montes, pascoais e menelaus,  maritacas e papagalhos aos montes. Não vá ao exterior da Bahia; vá ao fundo, e amarra nos teus cambitos os caminhos onde à cegueira seja proibido ir. Nada de pecha de turista. És de casa, mesmo sem sê-lo. Faz valer a tua fala e a tua intuição. Vá ao interior do que tenha a Bahia, nada de vatapás e carurus cheios de superficialidades, vá lá dentro do acarajé, no íntimo da peixada; entra fundo no golpe de capoeira de nome “aú”, e não te deixes enganar de jeito nenhum por malabarismos toscos para turistas; entra na África, embora para isto não seja necessário ir à baiana terra; assim, estuda o que em ti late, berra, geme, relincha e faz muxoxos; estuda bem o que em ti escoice
ERVA erva boa é o susto: põe a gente desperta, seja lépida manhã ou ágil entardecer ou púgil madrugada, ervaçal bom é o enleio dela: miúda de fala, discreta luz sobre a minha cegueira, ela aplica de leve o torpor Foto e poema: DARLAN M CUNHA Visite-me AQUI