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Mostrando postagens com o rótulo dezembro
 ¨¨ Dezembro aí está, sua sina única será a de andar durante 31 dias, sem parar, até que se torne passado, linha de trem desativada, de certa forma, porque o passado fica, de um jeito ou de outro, ele não nos abandona - por mais hábil que seja a nossa tática em deixá-lo no meio dos tempos, nu, choroso, só neblina. Dezembro aí está, crescendo feito uma bolha, ciente de que no dia trinta e um levantar-se-á pela última vez, olhando em torno, desconfiado, mais alegre do que triste, alegre pelo que deixará à gente que com ele caminhou, realista, pelas pessoas que em seu bojo caír e m para nunca mais. Dezembro está aí. * Foto e texto: Darlan M Cunha
DEZEMBRO Já é dezembro, finalmente, a curva final, com os gonzos de novembro (e dos outros dez) ainda balançando-se nos nervos, a mente sob o furor da estética social, correr é preciso rumo ao acervo geral, que o tempo não pára no porto, não espera que as frutas sejam embarcadas (onde o primeiro café de dezembro ? o primeiro abraço: em quem ?), tudo à vista (ou em práticas prestações), agora na reta final. Foto e poema: Darlan M Cunha