Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Seamus Heaney
Meu avô materno DINO, filhas, filho, genro e neto. AVÔ O avô cavava sem delongas o campo em redor da casa, lascas de impropérios vez que outra chegavam junto com tomates e mandiocas, couves que aos seus olhos não parecessem couves.  Disso me lembro, daquele encantamento  pelas verduras e legumes, mas com  atração maior por aqueles palavrões  que, se assustavam e faziam rir a vizinhança, também eram sinais do seu gosto pelo labor no barro, porque algo assim um alfaiete da terra ele era, cortando-a de modo impecável, pondo-lhe medidas que a um rei dariam rendas e prendas. O avô me pegava de vez em quando, cheio de rigores, mantinha sob essa capa um vinhedo de tinto inigualável, e lá íamos nós, sujos apenas de nós mesmos, encantar fadas e bruxas e abater moinhos maus e outros gigantes. Foto da Família. Poema: Darlan M Cunha ***** Poema: SEAMUS HEANEY (Irlanda), Prêmio NOBEL DE LITERATURA Cava r (Digging) Entre