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Mostrando postagens com o rótulo Memórias do Lima
O OITAVO SELO Casa de areia e névoa estes últimos trinta e um dias, que a vida é breve, mas o recado de ontem seguirá com abas abertas, ou não, sobre o caminho que agora se abre e se estende com todas as suas incógnitas, e nenhuma certeza, a não ser a de que o final da primeira madrugada está calmo, andróginos vazam ruas, vindos de festa, vindas do Nada, criaturas da noite abraçam o cansaço, ao longe, uma dúvida, algo inespecífico não se desgruda da gente que entra neste oitavo selo já com ares de pão velho, de estrada batida por invasores de bíblia nas mãos, os ossos do ofício seguirão dando as cartas, doentes estão os ossos de todos os ofícios, porque trabalhar esse trabalho cansa - o trabalho de viver num trapézio, na corda bamba de um circo cada vez mais pegando fogo, todos los fuegos el fuego, todos los juegos devem ser jogados, a postos os perdedores e os ganhadores, sim, luz em agosto já se faz. Poema: Darlan M Cunha Foto: