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Mostrando postagens de 2018
Hospital Eduardo de Menezes - Belo Horizonte / Contagem, MG ***** A solidão se dá conforme o número  de homens e mulheres, intrínseca e intransferível cada qual com a sua - eis a sina da solidão esta solidez que nos abraça sem iludir e assim, bem ou mal medidos, continuamos nossos atritos, quem sabe até nos tornarmos seixos. Foto e texto: Darlan M Cunha
De BABEL a BÊAGÁ O longo fio da estrada - pensamentos palavras e obras - foi levando ordem e desordem por onde passou, e aqui e ali entrou sem licença pedir, sem papas na língua cada qual cuidando de sua tenda, sua lavoura, seu poço de lendas e de água para suas criações sob o olhar de deus e do diabo. O que nos move é tudo, mas nem as cinzas nos comovem nesta infinita algazarra de morte e vida severina. *** Foto e poema: Darlan M Cunha
carijó, cocá, d'angola       O fio da sorte vai de borda em borda      de fronteira em fronteira ele desconhece      que causa vertigens por onde passa      e não passa, mas sabe que o povo crê      nos abanos do diabo, e que deus      não sustentará nos ombros a ponte, seu povo      atravessando mais um dia (menos um dia).      A aldeia se faz de contrastes, se faz com      um cão uivando na rua, na casa ao lado      outra tréplica abrindo-se em nome da recusa.     Foto e poema: Darlan M Cunha
Paisagem vista do bairro Belvedere - BELO HORIZONTE, MG *** O temor tem a nossa mesma idade  mantida nas veias sensíveis a toques de amargura, pelo que não se ature falsos ganhos, que este risco é dúbio: ou varia conforme a tara do caminhão ou se mantém alheio e até avesso as mil e uma pragas do Livro do Sim do Crivo do Não, mas o temor não perde essência. Foto e poema: Darlan M Cunha *****
bairro Buritis, BH - 03 junho 2018       Nas normas de toda cidade conste que a música é um bem social, reparador psíquico, atividade ou atitude unificadora, enfim, como dizia o músico Leonardo da Vinci, ela é a figuração do invisível ou, seguindo outra opinião ou assertiva muito próxima da anterior, la música è la miglior medicina dell'anima. Foto e texto: Darlan M Cunha
Buritis, BH, MG ***** ISSO FAZ MUITA DIFERENÇA No norte as coisas são vistas como devem ser, não como são, o implícito e o explícito no mesmo vaso, medrando, a mesma cantilena no sul do mundo, a mesma ideologia no leste e uma igual idiossincrasia no oeste, com todos os lados cientes de que uma solidão entende outra e assim a eternidade só existe pela renovação de águas e dragas. *** foto e poema: Darlan M Cunha