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Mostrando postagens de agosto, 2009
CONTRÁRIO AR CONHECIMENTO DO INFERNO Deu-se com ele que o dia já lhe parecera, logo ao abrir as percepções, meio nublado, sensações mais que estranhas, senão alteradas, e nem debitou aquilo às cervejas e caipirinhas e, muito menos, aos tipos de petiscos, abundância de afagos, nada disso poderia influir naquela sensação tomando conta de seu corpo e de sua psique. Olhar e reolhar o próprio jardim é qualquer coisa de básico, embora quase ninguém se lembre deste preceito fundamental. Jardim, ou cinzas, sim, jardim, cinzas. Para ele começara, sem que o percebesse, começara o conhecimento do inferno, com suas águas de mágoa e ouro falso, de bocas entreabertas, mas bocas sem céu da boca - só vala abstrusa, seca, metuenda, algo com que todos os perseguidores sonham, sim, mas com ele a coisa seria diferente, pelo simples fato de que era o dono do seu próprio inferno, suas técnicas e táticas eram unas, únicas, unidas ao extremo de se conhecerem de longe, só pelo bafo multiplicado por ene. Queria
RUMO À PER FEIÇÃO PEÇAS SOLTAS Contemple o amor como se fosse um (m)ar profundo, raso, calmo, tempestuoso, com correntes circulares e correntes intermitentes, com muito e pouco alimento, azulado e lilás, cinzento e cheio de crostas gélidas, complete-o de longe e de perto, de dentro e de fora. Lembra que o amor é a esquerda, ou direita, face de sua antítese. Misturado: corpo de água e mente de óleo.