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Mostrando postagens de 2012
MOINHOS Novos moinhos parecem não assustar as novas aves de bico eletrônico, mas o benefício da dúvida permanece na enquete ou batalha que consigo mesmo ainda trava o velho Sancho Panza, deixando escapar suas velhas imprecações, sempre que tem pela frente molinos, cuervos, malas cosechas o un vaso vacío de vino. Sancho sabe que todo novo ano requer novas estratégias, para que possa safar-se dos muitos imprevistos do caminho, pois já chega de levar pancadas, enquanto a ilha prometida por Don Quijote não aparece, ya basta de malas cosechas en las ventas y bodegas ( pero al pobre Sancho le pegaron una paliza ).* Foto e texto: Darlan M Cunha
Costureira: Maria José Matos Cunha (BHte, MG, Brasil) UM COPO PENDE DA MÃO Vieram-lhe à lembrança tramas  para o aquecimento de outro dia  comum, mas alguém há que não se lembra do que houve depois da sátira, de se separarem quando suas escadas já não convergiam  para algum ponto   sequer aproximado um do outro no universo  da felicidade.  Veio-lhe à lembrança algo. Foto e poem a : Darlan M Cunha
BELO HORIZONTE, MG, Brasil: 115 anos (12-12-2012) NA ÍNTEGRA DA HISTÓRIA ALGO DE SOMBRA, TALVEZ Ombros e armas varando gente passando gente a ferros passando gente a limpo feito porcos ao léu na rua as coisas acontecem: sobem ou descem graus na eleição pública sem que por tal se dêem os vivos e os mortos: “Não te preocupes, que até os mortos sobreviverão” - disse, e afastou-se. Foto e texto: Darlan M Cunha
ah, sabe de uma coisa ? banana pra showciedade !
Não consigo escrever ouvindo música, porque nem um fiapo de concentração aparece, pelo que só me resta esquecer dos sustenidos maiores e do ré bemol, enfim, da melodia. Nunca saberei se gostar de literatura me salvou de alguma coisa, e de quê, se de algum caminho de perdição que não este no qual estou, de papo pro ar, embora com uma apreensão em cada poro. Nem mesmo a minha psicanálise me revela nada a respeito disso, pelo que a música, a sensação de ouvir música, é mesmo, para dizer pouco, inextrincável. É sabido, por muito poucos, que João Cabral não tinha absolutamente nenhum elo ou eco ou afeição pela musa, ela não entrava nos seus enleios, de tal forma que nos trilhões de sinapses do seu cérebro parecia não haver o mínimo teor de reconhecimento para com ela, sim, era completamente cego, surdo, mudo. Realista na poesia, minimal, enveredou por apreciar principalmente a pintura de Joan Miró, capaz de anular outono ou inverno psíquico, plena de alusões no   apelo multi