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Mostrando postagens com o rótulo Ângela Felipe
" Eu achava excessivamente arbitrário exprimir os números por sons. Por que, então, não fazer de um a uma amoreira, de um b uma bananeira, de x um ponto de interrogação ? " Carl Gustav Jung. Memórias, Sonhos, Reflexões UM TEMPO NA VIDA DE UM PINCEL Pavão misterioso. Cavalo. Rosto da Árvore. Uma pessoa me disse que não se lembra com exatidão onde e nem quando viu um cavalo fechando com o próprio corpo uma volta de quase 360, feroz e feraz animal todo desconcertado, podendo-se notar nele um evidente e inadiável desejo de colocar em prantos limpos (sim, prantos) coisas que o incomodam, afligem-no como seteiras naquelas muralhas imensas e práticamente inexpugnáveis que tanto os viajantes comuns quanto os bandoleiros medievais e os de antes deles encontravam pelo caminho. Ela disse ter sentido este cavalo, lá de dentro do seu sonho ou pesadelo, notando no olhar feroz do mesmo a mais legítima inquisição, isso porque o muar parece perguntar taxativ
A PLANTA DO MUNDO NA ARTE de ÂNGELA FELIPE Na raiz da fala e do silêncio está o Inconsciente, com mais ou menos presença, lá está ele. Exalando classe, apareceu-me a pintura de Ângela Felipe, uma arte fortemente ensolarada como a terra em que ela nasceu e vive, arte na qual se observa em boa parte o motor recorrente, ou seja, o Inconsciente como instância primeira, mas não deixado-o de todo à sua própria vontade, nada disso, pois nota-se que a força da técnica desta artista (consciente) não dá de jeito algum ao Inconsciente margem total de manobra. Uma arte que me lembra antiquérrimos ritos de fertilidade celebrados por práticamente todas as culturas, todos os povos, através dos tempos, com alusões sutis ou claras à vagina, ao falo, ao útero, a espigas, sementes, ao sol, ou seja, alusões a sinônimos inequívocos de fertilidade, renovação, ao que é sadio. Exemplo de sua visão do mundo através da sua arte está na tela Três Marias, na grande leveza que sai das cordas de uma viola que p