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A aldeia tem suas travas, e também seus vasos comunicantes, ou veias, a aldeia pulsa igual e diferente todos os dias, igual e diferente, atraindo todos os graus da vontade consciente e da curiosidade, as aldeias transformaram-se em monstrópoles e suicidades, e porque vieram para ficar, elas verão o fim do mundo. Darlan M Cunha  
bairro Buritis, BH - 03 junho 2018       Nas normas de toda cidade conste que a música é um bem social, reparador psíquico, atividade ou atitude unificadora, enfim, como dizia o músico Leonardo da Vinci, ela é a figuração do invisível ou, seguindo outra opinião ou assertiva muito próxima da anterior, la música è la miglior medicina dell'anima. Foto e texto: Darlan M Cunha
  O ANVERSO O anverso da cidade é o que quer o cidadão porventura ao lado de alguma estátua de quem a construiu (foram, são muitos), mas repto é ser docente dela, repto é estar entre o seu corpo discente, pois a cidade é mutante, alisa os zelos mórbidos de um, do mesmo jeito em que atiça sobre os galgos, pitbulls e outros cães estereótipos de felicidade, a língua ferina da paz. Foto e texto: DARLAN M CUNHA
ARTÉRIAS & CATETER DESCONHECIDOS DE TODOS OS DIAS A gente os vê todos os dias, sempre os mesmos, sempre diferentes em suas mesmices de favas contadas e tiques nervosos atravessados na suicidade ou monstrópole onde a gente se esquece dos elos necessários para que a ponte não desabe, o jardim não seque, e a noção de amizade nunca se dilua, sim, os desconhecidos nos conhecem de sobejo, sabem onde pegar e apertar, sob que cláusulas abrandar o nó no pescoço há tempos sob mando destes pequenos desgraçados (acontece isso com quem fala muito: ouvir mar onde mar não há, e isso tem nome: “acusma”, sintoma de distúrbio psíquico). Os desconhecidos não têm nome, nem contrato social algum contigo, nada neles é do teu conhecimento, e mesmo assim vem uma empatia entre as partes, atraídos por algo que o Outro parece ter superado, mas é engano, somos duplos, sim, a realidade é que os desconhecidos somos nós mesmos vivendo tempos diferentes, vivendo ego mas pensando