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Mostrando postagens com o rótulo fogueira
                                                                                                                                       FOGUEIRA viu uma fogueira em cada porta de um lugar do qual não se lembra, madeiras e ossos estalando, porque delícia pouca é besteira, porque inferno pouco é bobagem, o fogo é a estalagem na qual aqueces a comida, vai contigo à montanha, recobre de cinzas tuas pegadas, sim, o viajante viu fogueiras em cada rua, o rosto e a bunda da dúvida, o bafo da carne rasgada e bem temperada, sete goles de sorrisos com limão e gengibre, crianças com varas de marmelo nas mãos, correndo atrás do próprio riso, correndo atrás dos pais, de avôs e avós, ó, a vida é um caracol, espiral que não se pode desprezar,   caro amigo, se nenhum de nós tem ninguém em quem confiar; então, confiemos em nós mesmos, pactuemos entre nós mesmos Poema: DMC Imagem // Image: (?)
A LAVRA: FOGO refutando com palavras (por que não com atos violentos?), lavras de fogo e água de beber (envenenada), se causam espécie nos mais e nos menos favorecidos, melhor é tirar proveito do silêncio, arguindo no proscênio das ruas a omissão ferrenha das leis, a ablução diária numa pia com água suja - que o poema sujo da água é a sede Foto e poema: Darlan M Cunha