ENTRA DE VEZ NO VOO... E FICA.
PEGAR UMA COISA
Tenho aqui na minha mesa a parte mais nobre, numa escultura, a cabeça de um homem de olhar hirsuto, seu côncavo pensamento saindo pelas mãos que não aparecem neste trabalho, e fico olhando e pensando sobre com quanta estirpe se faz e se desfaz um nome, ou não: o Homem não resiste ao que o nome aceita. Tenho aqui mais que um ponto de interrogação e algumas contas, mensagens antigas e novas civilizações sobre mim, tementes, perguntando pelo futuro.
Poema e foto: DMC Escultura: Amílcar de Castro (Av. Brasil, Belo Horizonte)