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O escritor anônimo - Budapeste, Hungria MÁDIDO Os parques de diversões e as praças estão cheios não só de desocupados e de vítimas da síndrome do pânico e de várias outras síndromes, bem como de pais divorciados, luzes apagadas, problemáticos, mães e pais distanciados uns dos outros levam suas crianças ao parque, brigando na justiça, seus gritos não são bem ouvidos pela vizinhança em geral, uma que outra mão lhes deseja bom o dia, enquanto as crianças estão aqui e ali, esperando com quem ficar, a quem pertencerão no próximo fim-de-semana, sob que teto serão enfiadas, mordendo o capim da inocência, os fios primeiros de sua teia, comendo o veneno de um bolo preparado a dois. Assim é como se prepara o incerto futuro da sociedade. Percebendo que corre perigo, mesmo com tantas vertentes, tantos caminhos, o futuro não sabe que drogas injetar no cotidiano, de quanta vigília a mais necessitará para torná-lo dependente e irradiador irreversível, que idílios traficar para alici
DAS INTERAÇÕES COM O DESCONHECIDO Não chores ainda não o caminho de volta para casa, criatura. Adia então o intento de logar-te de novo a serviço da tua inicial indumentária, meio esquecida no fundo de ti, da qual o mundo te levou, pelo que sem dúvida ganhas pelas vias de fato que ele exige, para que lutes de bom lutar contra dentes e moinhos, mais do que contra fantasmas; e assim, hora não é de voltar à realidade dos assombros primeiros que sobre ti se moveram, àquelas areias sobre as quais o teu rio ainda deixa peixes. Foto e poema: Darlan M Cunha Obs.: Poema a partir de take the long way home – de Roger Hodgson.
  Alberto Santos Dumont (Aeroporto de Confins //BH - MG, Brasil)   AÉREO vive em seu labirinto o inventor, metido em seus parafusos, avesso ao barulho do mundo, carrega nos ombros uma pergunta ainda não respondida, sempre alerta, mesmo quando dorme, mesmo sob insônia, o inventor sente asas nas mãos, trabalha e retrabalha nelas, até que outros possam também ter asas nas mãos e nos pés Foto e poema: Darlan M Cunha