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Mostrando postagens com o rótulo Iberê Camargo
Iberê Camargo (1914-94) série Ciclistas Montados na aparência de sólidas montanhas, lá vão os ciclistas de toda hora, convergindo sobre sólidos tanto quanto sobre o meio líquido, são mestres mesmo é no conceito nuvens, de onde dão carona aos de visão turva - pouco receptivos -,cientes dos extremos da aldeia ciosa de si, eles pedalam e assobiam, aparência de não serem rudes, estranhos. poema: Darlan M Cunha
  Iberê Camargo .  Espaço com Carretéis. Óleo sobre tela - 100 x 140 cm,   1960 Dervixes, carretéis, piões Os dervixes lembram carretéis em uníssono nalgum ambiente deslizando sua mensagem. Caros à tradição, entram os dançarinos no núcleo de um universo, parece, tão afeito ao transe, que nada mais se concebe possível fora dele, porque são carretéis, redemoinhos, girassóis e também aves e caleidoscópios refletindo as cores e as sensações primárias e secundárias, como se  uma tela fosse pintada ao mesmo tempo em que, carretéis, giram. poema: Darlan M Cunha  
Iberê Camargo - A idiota (Fundação Iberê Camargo) * A idiota Se lhe pedem algo de seu ofício de estar sempre sob mutismo ela anui e se esmera em abrir em cada canto da boca o que lá existe de mais, embora menos apreciado pelos fortes ventos do esquecimento ou do desprezo alheio, mas franqueia o caminho com um mínimo de sons variados caso lhe peçam algo de seu ofício. poema: Darlan M Cunha pintura: Iberê Camargo
CICLISTAS ciclistas entranhados em estradas sem nexo palpável nada nelas mostrando destinos, nenhum dos trevos tendo menos de dez entradas, enganosas estradas, mas lá vão as ciclistas mundo afora pedalando com raios de sangue e veias  renovadas Texto: Darlan M Cunha / Tela: Ciclistas. Iberê Camargo http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/cielistas.asp