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Mostrando postagens com o rótulo Umma
Meu romance Umma... viajando          Antes de seres, já tinhas a predisposição. Morrer é quase nada, mas, aborrece, é acinte imperdoável, segundo uns e muitos e todos. Vamos às contas do ano. Tudo quente, todos los juegos el juego, parodiando um título de livro. Tudo é nebuloso - a rede e a gente que se vê pelas ruas, ou seja, não se deve confiar num e nem noutro, porque um é o outro na pobreza de visão, sopa rala. Ontem foi amanhã, não é saudável que te esqueças das cores primárias, das dores sectárias. Permite-se a entrada, em troca de certos usufrutos. Assim tropeçam os parvos, desde antes da Rota do Incenso e da Rota da Seda. Essa grama queimada não há de significar sempre que foi Gêngis-Cão quem passou por ali e por ali. Há imitadores baratos. Tenta dizer de ti que és o mesmo de ontem; mas, diferente. Isto significa restaurar-te diariamente, consciente disso, ou já eras. Nem mais. Foto e texto: Darlan M Cunha
  Bar BIROSKA (Sabará, MG) é citado no meu livro " Umma " SOMBRA Ia todos os dias ao mar, de forma inescapável aos peixes, reavendo talvez algo de si na luz sobre folhas e telhas, fazendo com que homens se juntassem para ver o que faria aquela de todos os dias, sempre com passos de vagar dentro do seu silêncio, mas nel mezzo del camin ela um dia parou, deu meia volta, e nunca mais foi vista - esquecida a toalha em cujo corpo flui ainda sua sombra, seu assombro nunca desvendado. Foto e poema: Darlan M Cunha
DOIS TIPOS DE PÃO: trigo e livro Ficou gritando "que a esperança seja a penúltima a morrer", escandindo verbos e execrando adjetivos e quaisquer sinonímias que levem para fora o amor, enfim, perdido perdido – que o amor pode fazer muito mal. Então, num lapso raro, incrívelmente realista, eis que ele se saiu com essa, algo de si para si: "Vivo quase sempre só,   porque no fundo eu só amo a mim mesmo, por isso sei tão pouco do que seja um relacionamento, porque eu, consciente ou inconscientemente, logo o destruo, portanto, não sou como um circo ou um circense que levanta e abaixa a mesma lona todos os dias de sua vida. Não. Vivo de cabeçadas nos muros, de muro em muro, de urro em urro." E assim é esse tempo de crianças filhas de um carnaval murchando cada vez mais pela escassez de matéria prima para um riso sem manchas; eis, enfim, a alegria com uma perna quebrada, a troca da alegria pela alergia generalizada. Foto e texto: Darlan M Cunha
Minha literatura... andando (aqui, num lançamento no "Ponto do Tropeiro", BH, com o grande artista e meu leitor Etinho). MAIO É maio, o solo e as paredes da cidade fumegam com a sua entressafra de medo e de sementes de alegria permeando-lhe os primeiros passos, assim como aconteceu com abril e com todos os outros meses e anos, séculos e milênios; maio veio para trinta e um dias contigo e comigo, mas muitos não chegarão ao mês vindouro, isso porque é mesmo da vida dar lugar à sua antítese, então, vamos a ele, vamos fazer história, ao mercado, ampliar o leque de compras e trocas e vendas, assimilar novas perspectivas e dar peso ou mais leveza ao acervo geral; eis ali uma criança, és tu novamente; eis ali um ancião com o teu rosto de depois de amanhã, vamos a eles e elas, que o tédio não nos sirva para muita coisa, embora também ele tenha lá os seus encantos, como diz uma canção chinesa (tudo lá tem mil anos e mais),
cair, enganar-se é típico de humanos, seja ele e ou ela do tipo psicológico extrovertido ou introvertido, errar é humano, como se diz, mas... errar sistemáticamente, ah, isto é a imbecilidade levada ao último grau, e os entendidos em mente humana, sabem disso. DMC
UMMA (romance) Foto e livro: Darlan M Cunha Aquisição : darlan.in@gmail.com (escrever UMMA, em "assunto") 
Aniversário // Cumpleaños // Birthday // Geburtstag DUAS OU TRÊS REMINISCÊNCIAS, NESTE ANIVERSÁRIO Muito já se escreveu sobre narcose, sendo que sob narcose, evidentemente, muito foi escrito, até porque, de certa forma, todos e todas estão sob domínio do império natural daquilo que induz à deformação disso ou daquilo; mas uma mente em transe também é humana, embora temporáriamente suprahumana. Um índio que tenha consumido muito cauím na festa de sua aldeia (aguardente de mandioca, cuja fermentação acontece após as virgens da aldeia, e só elas, terem mastigado polpa de mandioca, e cuspido de volta numa enorme gamela, onde fica para fermentar), entrando em transe, ele nunca deixará a sua humanidade; sofrerá delírios, espasmos, o diabo, mas respaldado por milhares de anos de sua sociedade. Lembro-me da sensação maravilhosa que eu tinha, desde lá pelos treze anos, ao abrir e ler livros de antropologia e etnologia, revirar livros dos irmãos Villa
UMMA (romance) "Eis um livro que viaja – vindo de uma imaginária Sherazade brasiliensis, nos tempos da cidade marroquina de Fez (810 dC), até modestos bares no interior brasileiro, com alusões a livros e canções, ele dá vislumbres da Era da Pressa, focando uma das antíteses desta mesma Era, ao focar a amizade existente entre as suas personagens, a sátira sempre presente, rumo aos inventores dos chips (os mesmos inventores da roda, do tricô, do dumping e das peladas de futebol), distúrbios de rua, comidas caseiras, a vizinhança, os becos sem saída cada vez mais altos dos neuróticos e psicóticos modernos, os tormentos dos insones, enfim, os ossos do ofício de tantos e tantas na showciedade. Lugares, pessoas, épocas e situações estão entrelaçados, falando e ouvindo; e assim as personagens principais, e eventuais passantes, entram no nosso imaginário já quase todo ele cego, surdo e mudo. Ouçamos Umma, Ultal, Nora e os outros." CONTATO /// PEDIDOS: darlan.in@gmail.com (