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cama de faquir *  Homem deitado à maneira faquir já nem homem é, embora pareça convidar os transeuntes a vê-lo de dentro da multidão rondando feito piorra a ossada estendida na cama de pregos, feito faca só lâmina expondo seu dilema, pois o mundo tem muitas faces todas elas bem presas a limites ou a antíteses cujos degraus mensuram o esforço e a apatia; e assim há dervixes e faquires astronautas e ladrões e emires, porque a cidade é larga e vive de tributos por encomendar lutos, pelo que enquanto uma laranja escorre dos dedos da manhã a ossada, viva, continua em transe, alheia ao humo a boca do escárnio, alheio a fotos o rosto do espasmo,  ciente de que haverá cama para todos cedo ou tarde todos serão faquires e o mago parece sorrir para uma flor amenizando-lhe o rude travesseiro.   O visitante afasta-se, mensageiro. Foto e poema: Darlan M Cunha
O ASSOMBRO TEM OU NÃO TEM VEZ ? FÉ AMOLADA, FACA CEGA – DENTES PICADOS À MOSTRA Um atraso milenar se sobrepõe aos que a professam, bestial, no qual a mulher não é absolutamente nada, e a tenaz religiosa é tudo, todos os sinônimos possíveis de crime estão lá, sinonímia pura de cegueira (e nem o grande livro do José Saramago poderia dar conta, caso ele quisesse perder tempo, de se dar conta exata de cegueira tão infame e criminosa como a destes povos incrívelmente soezes e esquivos em sua inacreditável miséria psíquica multimilenar). Um neto qualquer de um tipo qualquer é vitimado por suas partes, e é o bastante (só para um exemplo, um exemplo só de como é mesmo gidantesca a parvoíce humana) para se erguer novo pilar (o mesmo, só ramificação sentimental) de orgulho e vingança (revenge) e coisas que paus & pedras, e por aí vai este areal imenso, cheio de cuspos e fezes e êmeses e hemoptises e escrófulas e perebas e sarcomas e carcinomas...tudo pel