Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Amílcar de Castro
ESCULTURA EM DESALINHO não me dês pequenas contrariedades, se me dou muito mais do que revolução com cravos na boca dos fuzis, e nos dentes de leão na lapela das jovens não te dês ao trabalho de me agraciares com nenhuma memória, ainda que enclausuradas em livros quero é a morte vinda do fundo de cada dedo, de cada triângulo ferroso, cada um deles torcendo e retorcendo o pescoço de uma inutilidade assim, tu agora já me sabes capaz de ditar bem o que abomino em ti e em mim, já sabes Foto e texto: Darlan M Cunha Escultura de AMÍLCAR DE CASTRO
ENTRA DE VEZ NO VOO... E FICA. PEGAR UMA COISA Tenho aqui na minha mesa a parte mais nobre, numa escultura, a cabeça de um homem de olhar hirsuto, seu côncavo pensamento saindo pelas mãos que não aparecem neste trabalho, e fico olhando e pensando sobre com quanta estirpe se faz e se desfaz um nome, ou não: o Homem não resiste ao que o nome aceita. Tenho aqui mais que um ponto de interrogação e algumas contas, mensagens antigas e novas civilizações sobre mim, tementes, perguntando pelo futuro. Poema e foto: DMC Escultura: Amílcar de Castro (Av. Brasil, Belo Horizonte)