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Mostrando postagens de maio, 2013
O escritor anônimo - Budapeste, Hungria MÁDIDO Os parques de diversões e as praças estão cheios não só de desocupados e de vítimas da síndrome do pânico e de várias outras síndromes, bem como de pais divorciados, luzes apagadas, problemáticos, mães e pais distanciados uns dos outros levam suas crianças ao parque, brigando na justiça, seus gritos não são bem ouvidos pela vizinhança em geral, uma que outra mão lhes deseja bom o dia, enquanto as crianças estão aqui e ali, esperando com quem ficar, a quem pertencerão no próximo fim-de-semana, sob que teto serão enfiadas, mordendo o capim da inocência, os fios primeiros de sua teia, comendo o veneno de um bolo preparado a dois. Assim é como se prepara o incerto futuro da sociedade. Percebendo que corre perigo, mesmo com tantas vertentes, tantos caminhos, o futuro não sabe que drogas injetar no cotidiano, de quanta vigília a mais necessitará para torná-lo dependente e irradiador irreversível, que idílios traficar para alici
SÁTIRA Sim, vou acreditar que as cartas já estão marcadas, sem dúvida, espalharei este modo de vida de acreditar que nossas decisões e atos são tão somente maquinações de um universo já predeterminado, e que o conceito de liberdade é só uma confortável ilusão. Fingirei que creio, enquanto ponho espigas de milho na água com sal e manteiga. Texto: Darlan M Cunha Imagem: lukesurl.com