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ABRIL DOIDO Em abril, a Idéia se dobra e se desdobra sobre o tempo perdido, cruzando colinas e riachos, saturada de sol e sal, ajeita o gorro, reenche o cachimbo e põe fogo na mata da imaginação, e logo saltam do forno imaginário os primeiros assados, estalos de colheita só possível em abril, espremida entre as águas de março e a própria incógnita de como entregar a maio os ossos ainda quentes, talvez não inteiros, do seu ofício, sua herança que, em abril, já se atrasa no riso, malha seus riscos. Poema: Darlan M Cunha Imagem trazida do site MUSEU DA PESSOA