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Heber Matos Cunha (19-12-1952 / 21-10-1986) A VIDA E A MORTE EM CADA UM Hoje, 21 anos depois do seu falecimento, lembro-me do meu irmão Heber - rebelde inato, preso ao momento, generoso como poucos e, quando preciso, capaz de enfrentar batalhões. E esta relembrança parece dizer que não o conheci bastante, que não saímos juntos tanto quanto seria de se esperar entre pares; ir juntos, por exemplo, ao futebol ou para bebericar umas e outras. Éramos bem diferentes. Ele era, de fato, uma pessoa boa, muito dada aos outros, mal ligava para si mesmo. Dentro de um livro reencontrei a folha nº 2 da Lista de Presenças do seu enterro, ou gurufim, sim, porque gurufim é um enterro alegre, hábito muito comum principalmente nas rodas de sambistas no Rio, também na Bahia não era incomum ter velório em que o morto era louvado com genuína alegria; e se relembrava um caso e outro, peripécias, harmonias e desarmonias. Isto ainda existe, mas é pretexto para imbecis e vadias de todo