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Igreja de Santana, Rio Vermelho. SALVADOR, BAHIA, BRASIL.


BAHIA COM


Fazia muito tempo que eu não ia à Bahia, muito tempo mesmo. Aceitei um convite, rezei ave maria, e criei coragem para entrar no avião. Passei uns dias lá. Devo dizer que a água sempre me fascinou de maneira única, sempre tive a percepção do que ela representa. E assim é que tenho fascínio e medo, ao mesmo tempo, dos rios e dos mares, é verdade, eles me atraem na mesma medida em que que me afugentam; e por mais que eu saiba da psiquê, ainda não consegui, digamos assim, fugir desta ambiguidade, deste temor nato, deste amor pela água. Sou de ferro, das montanhas.

Para baianos e baianas, e também para os "estrangeiros" nacionais e internacionais que lá moram, a capital Salvador é Bahia. Parodiando a canção do Caimmy (morador de Pequeri, MG, nos seus últimos tempos, com a Dona Estela), digo que já fui à Bahia, e digo também que trouxe de lá novo encantamento, fui muito bem recebido numa casa maravilhosa, com gente de fino trato.

Então, só mesmo ficando, ou voltando àquela terra que tem um pequeno e suave rio de nome Rio Sapato (creia), só mesmo voltando para beber acarajé, beliscar pimentas e quiabos, e nadar em vatapá. Claro que tudo isso muito bem regado a água de coco, e  caipirinha.




Crônica e foto: DARLAN M CUNHA

Comentários

  1. Boa noite meu querido poeta amigo Darlan!
    Nessa hora você já deve estar dormindo para daqui a pouco praticar seu esporte.
    Saudade de você.
    Sabe, vou pedir com toda fé a Deus que me livre do facebook e me vicie no flickr. Eu falo sério :)
    Mande um abraço meu a seus pais.
    Adoro suas publicações daqui também!

    Beijo da sua amiga
    nanni :*

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Barreiro - BELO HORIZONTE, MG * Todos fogem, querem mudança em sua mesmice, novos degraus com textos e tetos, de um modo ou de outro, sentem que a vida é minuto, frutas murcham depressa, animais logo estão cada vez mais sisudos e mal-humorados, e assim chegam às monstrópoles, às suicidades. * Darlan M Cunha  

calmaria

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