Alberto Santos Dumont
(Aeroporto de Confins //BH - MG, Brasil)
AÉREO
vive em seu labirinto o inventor, metido
em seus parafusos, avesso ao barulho
do mundo, carrega nos ombros
uma pergunta ainda não respondida, sempre
alerta, mesmo quando dorme, mesmo sob insônia, o inventor
sente asas nas mãos, trabalha e retrabalha
nelas, até que outros possam também ter asas
nas mãos e nos pés
vive em seu labirinto o inventor, metido
em seus parafusos, avesso ao barulho
do mundo, carrega nos ombros
uma pergunta ainda não respondida, sempre
alerta, mesmo quando dorme, mesmo sob insônia, o inventor
sente asas nas mãos, trabalha e retrabalha
nelas, até que outros possam também ter asas
nas mãos e nos pés
Foto e poema: Darlan M Cunha
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