ESCULTURA (Aeroporto de Confins // BH, MG, Brasil)
DONA CHUVA
Enfim, após temporada memorável, porque desastrosa, sem igual, Dona Chuva foi a outras paragens, desandar lágrimas noutros páramos, criar pátina noutros monumentos, noutros museus, no telhado de outras igrejas e hospitais, lojas e repartições públicas, sem falar no mofo e no descascado que deixou por aqui, nesta casa de onde vejo duas ruas do mundo – agora cheias de ouro matinal. Enfim, num dia em que estava especialmente absorto, sentado à beira do mundo, vendo e ouvindo o rio das velhas levar troncos e pensamentos, estava especialmente cheio de desânimo, mas recolhi uma lágrima da chuva com o teu semblante nela: sinal de sol à vista.
Enfim, após temporada memorável, porque desastrosa, sem igual, Dona Chuva foi a outras paragens, desandar lágrimas noutros páramos, criar pátina noutros monumentos, noutros museus, no telhado de outras igrejas e hospitais, lojas e repartições públicas, sem falar no mofo e no descascado que deixou por aqui, nesta casa de onde vejo duas ruas do mundo – agora cheias de ouro matinal. Enfim, num dia em que estava especialmente absorto, sentado à beira do mundo, vendo e ouvindo o rio das velhas levar troncos e pensamentos, estava especialmente cheio de desânimo, mas recolhi uma lágrima da chuva com o teu semblante nela: sinal de sol à vista.
Foto e texto: Darlan M Cunha
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