
¿Por qué no te callas?
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MEMORIA DE MIS TRISTES PUTAS *
Sobre o recente episódio diplomático, sado-humorístico, hilário-pentelhos, lítero-musical, também chamado de o prato-do-dia, no qual o Rei da Espanha, Juan Carlos de Bourbon, exije que se cale o presidente venezuelano Hugo Chávez, muito se tem escrito, desenhado, filmado, etc. Dias depois, inquirido sobre o assunto, a saída do presidente Lula foi pífia.
Há governos presidencialistas (México, Brasil), nações cujo sistema ou regime é aquele no qual um primeiro-ministro é a peça-chave, políticamente (Suécia, Noruega, Japão, Inglaterra), nações nas quais não há nada mais que uma enorme sombra sobre elas (Myanmar, Paquistão e outras tantas).
O presidente Chávez exigiu para si um terceiro mandato, exigiu o que não existia na Constituição da Venezuela, fazendo assim a cama para si mesmo, legalmente / ilegalmente. Eis que em todos os encontros de cúpula ele ofende a um e outro, e isto não condiz, de jeito algum, com alguém que exerce um cargo público. Qualquer cargo público. Fechou uma estação de tv que lhe vinha solapando os calcanhares. A Venezuela, com petróleo e gás, importa uns 40% da comida que seu povo ingere, vende petróleo principalmente para os EUA, tem um grave défice habitacional (em bom portunhol claro: casa para el pueblo, barracos ainda que seja, casas para o populacho, aí, sim, com preços subsidiados... hehe), enfim, uma série de distorções ou dificuldades. Atendimento médico é prioridade, muitos centros médicos por quase todo o país.
É óbvio que os bastidores (teatro puro) sempre estão fervendo, venenos são preparados, novas e velhas técnicas são misturadas para serem ministradas a quem de direito - inclusive o presidente Hugo Chávez, para quem já adianto uma música:
Há governos presidencialistas (México, Brasil), nações cujo sistema ou regime é aquele no qual um primeiro-ministro é a peça-chave, políticamente (Suécia, Noruega, Japão, Inglaterra), nações nas quais não há nada mais que uma enorme sombra sobre elas (Myanmar, Paquistão e outras tantas).
O presidente Chávez exigiu para si um terceiro mandato, exigiu o que não existia na Constituição da Venezuela, fazendo assim a cama para si mesmo, legalmente / ilegalmente. Eis que em todos os encontros de cúpula ele ofende a um e outro, e isto não condiz, de jeito algum, com alguém que exerce um cargo público. Qualquer cargo público. Fechou uma estação de tv que lhe vinha solapando os calcanhares. A Venezuela, com petróleo e gás, importa uns 40% da comida que seu povo ingere, vende petróleo principalmente para os EUA, tem um grave défice habitacional (em bom portunhol claro: casa para el pueblo, barracos ainda que seja, casas para o populacho, aí, sim, com preços subsidiados... hehe), enfim, uma série de distorções ou dificuldades. Atendimento médico é prioridade, muitos centros médicos por quase todo o país.
É óbvio que os bastidores (teatro puro) sempre estão fervendo, venenos são preparados, novas e velhas técnicas são misturadas para serem ministradas a quem de direito - inclusive o presidente Hugo Chávez, para quem já adianto uma música:
SAMBINHA DE CONFRATERNIZAÇÃO EM RÉ SUSTENIDO MAIOR
Ah, meu amigo Chávez / Ah, meu amigo Chávez Mau !
Ah, meu querido Chávez / Ah, meu vertigo Chávez Brown !
Se você quiser, vou lhe mostrar quantas receitinhas para um bom mingau.
Se você puder me visitar, olhe para os lados antes de falar.
Veja só você falando assim sem rastro de respeito aos nobres convidados.
Veja só você que o vinho vinagrou, e ninguém lá beliscou vitelas nem veados.
Ah, meu querido Chávez / Ah, meu amigo Chávez Clown !
Ah, meu vizinho Chávez / Ah, meu terrível Chávez Now !
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Fico aqui com a minha caipirinha (sem bourbon) e o meu câncer de próstata, a minha infinita impaciência e desprezo para com a cegueira, conversando com o burrico gloriosamente vestido de sapiência.
DMC
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Título do último livro de Gabriel García Márquez (2004), proibido ontem no Irã.
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