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edward hopper.
strictment confidentiel.





LIVRO DE RECLAMAÇÕES / COMPLAINTS BOOK

(TOCAS & MANEJOS, TARAS & IDOLATRIAS, CUSPOS & ECOS)

1.
Via de regra, as pessoas pioram tanto que chegam a ficar irreconhecíveis, indignas de uma honesta lata de lixo. (dmc)
2.
Não tive filhos; não transmiti a ninguém o legado da minha miséria.
(Joaquim Maria Machado de Assis)
3.
O teu terror e o teu amor são de utilidade pública. Furarei a fila. Preciso deles. (dmc)
4.
Não fornico; só forneço materiais para reconstruções do que nunca existiu – ou, se existiu, eu não vi nem ouvi. (dmc)
5.
Quase igual à exclamação que nos vem com um gol, é a que se configura, e de nós se solta quando retorna a luz elétrica. (dmc)
6.

Where are you ? Healing deep wounds. (dmc)
7.
O desprezo pela carne nasce com o Cristianismo.
(Umberto Eco)
8.
"A dor é boa".
(Silas, personagem do péssimo livro O Código Da Vinci)
9.
Sempre contra a luz, e ainda insatisfeito com o resultado. (dmc)

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alto & baixo

Barreiro - BELO HORIZONTE, MG * Todos fogem, querem mudança em sua mesmice, novos degraus com textos e tetos, de um modo ou de outro, sentem que a vida é minuto, frutas murcham depressa, animais logo estão cada vez mais sisudos e mal-humorados, e assim chegam às monstrópoles, às suicidades. * Darlan M Cunha  

calmaria

  Uma calmaria aparente dentro da aldeia, sobre ela uma zanga de nuvens - mas não se deve levar nuvens a sério, por inconstantes - sina - e levianas feito dunas e seixos escorrendo e escorregando daqui pra lá, de lá para além-lá, feito gente nos seus melhores e piores dedos, entraves, momentos, encontros e despedidas. Um gotejo aqui e ali, mas outro tipo de gotejo num lugar da casa vai trazendo à cena o verso do português Eugênio de Andrade (Prêmio Camões 2001), decifrando a lágrima: " a breve arquitetura do choro ." Darlan M Cunha
FLORES SÉSSEIS, VIDROS E ÁGUAS: CONSTELAÇÃO DE OSSOS 1. O ENCANTAMENTO PELOS MATERIAIS Vidros e águas se entendem, agarram-se uns aos outros como um pensamento bom atrai outro de sua estirpe, como as pedrinhas de um caleidoscópio fazem umas com as outras, ou seja, abraçam-se e soltam-se num emaranhado nunca igual, mas sempre com o intuito de união, sua sina sendo a de viverem unidas, mantendo a própria identidade – o que é cada vez mais difícil, mais improvável entre os humanos. Águas e vidros: água doce e vidro plano, água salgada e vidro temperado, água suja e vidro opaco, água limpa de bica e vidro colorido  de igrejas e bordéis, sim, de tudo se faz canção e caução, e o coração na curva de um fio d’água estalando gotículas nas costas dos lagartos (agora tu sabes a razão do sorriso do lagarto, uma delas), úvula e cio, nonada , tiros que o senhor ouviu... , o rio cheio de mormaço, espelho d’água é a sensação de um rio calmo calmo calmo, tu vais com ele, entras n...