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NÃO EXATAMENTE / NOT EXACTLY


Ela se acha com motivo para procurar pelos empuxos da ira, a raiva por alimento cheio de enxofre, necessita desta e de outras certezas, mais do que de misericórdia (entalem-se com a misericórdia os necessitados), e não se curva como se espera de uma compulsiva, melhor, impulsiva. Ela é quente, vive de macerar lamúrias e crestrar sorrisos que qualquer primeiro vento leva para longe; ela é de subir no trapézio e saltar de lá, como quem volta do mercado de pulgas, com a sacola cheia de velhas novidades: um palhaço numa tela a óleo, uma boneca de panos, um velhíssimo espelho de cristal (espelho, esfera minha), sim, é com essa que eu vou raspar a casca do dia, até o dia cair de borco no chão do esquecimento.
2.
(Não toquem, não insistam em cadáveres, não digam, por exemplo, o britânico; deixem isso para comentaristas esportivos, seu mundo miúdo de perpetuação do regozijo alheio que nada mais, há tempos, já não é senão cadáver geopolítico, embora até hoje a rainha inglesa pense que é a rainha também de montreal e de perth).
3.
So... this is my attempt to give you a better understanding of my language, my small attempt to celebrate book (=bridge) and to make it interesting and fun (crossing frontiers by giving jargon), beautiful and quirky world of book. So I wrote this some time ago and pasted it on my blog paliavana4.
4.
I think it's better to think about what would be most beneficial for me: silence, smile, book (= bridge), on the road, mud and sand. Be happy, not a fool on the hill. Wall & silence. So I wrote this some time ago and pasted it on my amazing site fotemas (off air, excluded).


Texto: Darlan M Cunha  /  Arte: Job Koelewijn

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