Pular para o conteúdo principal











NUMA ESCALA DE TEMPO...


Dizem que a beleza tem muitos ninhos
onde cria razões para os céticos
e dá noções extra-curriculares
a ascetas, sim,

também se tem como certo que, à sua mesa,
nenhum ningres fica sem asas, sem o bico
pronto para as palavras.

Dizem que a beleza mora lá
para as bandas do mar
morto, talvez não, melhor que viva em Goa
ou em Aau, se a ti te basta que vivas

à procura dela e de seus nichos.

dmc

Comentários

  1. AMIGAS e AMIGOS,

    embora o PALIAVANA inicial não tenha sido desativado, em que pese os problemas recentes nele aparecidos, após 13 meses de trabalho (trava, causa perda de parte de posts, muda o tipo de fonte, fez desaparecer um post recente inteiro...), vi-me na contingência de continuar aquele trabalho aqui, no paliavana4.

    Mesmo sendo leigo no assunto, estou tentando resolver a situação.

    GRATO, MUITO GRATO MESMO.
    Darlan M Cunha

    ResponderExcluir
  2. Aeeee, agora sim!!!
    Tá tudo lindo, tá tudo funcionando bem! Parabéns!!
    Gostei do template novo também!
    Já vou consertar o seu link!
    abraçã0!

    Zana

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Bem-vindo, Bem-vinda // Welcome // Bienvenido

Postagens mais visitadas deste blog

alto & baixo

Barreiro - BELO HORIZONTE, MG * Todos fogem, querem mudança em sua mesmice, novos degraus com textos e tetos, de um modo ou de outro, sentem que a vida é minuto, frutas murcham depressa, animais logo estão cada vez mais sisudos e mal-humorados, e assim chegam às monstrópoles, às suicidades. * Darlan M Cunha  

calmaria

  Uma calmaria aparente dentro da aldeia, sobre ela uma zanga de nuvens - mas não se deve levar nuvens a sério, por inconstantes - sina - e levianas feito dunas e seixos escorrendo e escorregando daqui pra lá, de lá para além-lá, feito gente nos seus melhores e piores dedos, entraves, momentos, encontros e despedidas. Um gotejo aqui e ali, mas outro tipo de gotejo num lugar da casa vai trazendo à cena o verso do português Eugênio de Andrade (Prêmio Camões 2001), decifrando a lágrima: " a breve arquitetura do choro ." Darlan M Cunha
FLORES SÉSSEIS, VIDROS E ÁGUAS: CONSTELAÇÃO DE OSSOS 1. O ENCANTAMENTO PELOS MATERIAIS Vidros e águas se entendem, agarram-se uns aos outros como um pensamento bom atrai outro de sua estirpe, como as pedrinhas de um caleidoscópio fazem umas com as outras, ou seja, abraçam-se e soltam-se num emaranhado nunca igual, mas sempre com o intuito de união, sua sina sendo a de viverem unidas, mantendo a própria identidade – o que é cada vez mais difícil, mais improvável entre os humanos. Águas e vidros: água doce e vidro plano, água salgada e vidro temperado, água suja e vidro opaco, água limpa de bica e vidro colorido  de igrejas e bordéis, sim, de tudo se faz canção e caução, e o coração na curva de um fio d’água estalando gotículas nas costas dos lagartos (agora tu sabes a razão do sorriso do lagarto, uma delas), úvula e cio, nonada , tiros que o senhor ouviu... , o rio cheio de mormaço, espelho d’água é a sensação de um rio calmo calmo calmo, tu vais com ele, entras n...