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Porque o que tenho para nós não é só uma questão de fé no amor, nem o amor vencido em seu tempo de encantamento... é mais
















A Revista MINGUANTE, de Portugal, que tem nas mininarrativas o lema principal de sua investida no variado elenco de outras revistas não menos importantes, apareceu há poucos meses, e já é, sem favor, comentada com o devido respeito que se deve ter diante de algo não elaborado com pressa, presa que está, desde o início, de uma vontade, de uma percepção que não a destruirá.

Embasada nos minicontos, como foi dito logo aí acima, publica também fotos e poesia, sendo que para cada número há um tema préviamente estabelecido. Bimestral.

Eis que o autor deste blog teve, pela segunda vez, textos seus selecionados e publicados pela prestigiosa publicação, o que o deixa assaz contente, por figurar entre pessoas de outros países de língua portuguesa, bem como de autores / as da Espanha, que constituem a fonte de textos para a qual a revista está direcionada.

Espero-te lá:
http://minguante.com/?textos=darlan_cunha
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Poema de Darlan
PINTURA SOBRE PERDA & MORTE

Escava premissas e promessas até
sentir que suas investidas não abrirão o próximo
dia com algo de história natural
entre ambos, pensa
no Outro como um de seus papéis-machê, pequena
história do desejo à loucura, anatomia
do que não entrevê
só para si, que o direito à traição é a quarta
folha do trevo.
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alto & baixo

Barreiro - BELO HORIZONTE, MG * Todos fogem, querem mudança em sua mesmice, novos degraus com textos e tetos, de um modo ou de outro, sentem que a vida é minuto, frutas murcham depressa, animais logo estão cada vez mais sisudos e mal-humorados, e assim chegam às monstrópoles, às suicidades. * Darlan M Cunha  

calmaria

  Uma calmaria aparente dentro da aldeia, sobre ela uma zanga de nuvens - mas não se deve levar nuvens a sério, por inconstantes - sina - e levianas feito dunas e seixos escorrendo e escorregando daqui pra lá, de lá para além-lá, feito gente nos seus melhores e piores dedos, entraves, momentos, encontros e despedidas. Um gotejo aqui e ali, mas outro tipo de gotejo num lugar da casa vai trazendo à cena o verso do português Eugênio de Andrade (Prêmio Camões 2001), decifrando a lágrima: " a breve arquitetura do choro ." Darlan M Cunha
FLORES SÉSSEIS, VIDROS E ÁGUAS: CONSTELAÇÃO DE OSSOS 1. O ENCANTAMENTO PELOS MATERIAIS Vidros e águas se entendem, agarram-se uns aos outros como um pensamento bom atrai outro de sua estirpe, como as pedrinhas de um caleidoscópio fazem umas com as outras, ou seja, abraçam-se e soltam-se num emaranhado nunca igual, mas sempre com o intuito de união, sua sina sendo a de viverem unidas, mantendo a própria identidade – o que é cada vez mais difícil, mais improvável entre os humanos. Águas e vidros: água doce e vidro plano, água salgada e vidro temperado, água suja e vidro opaco, água limpa de bica e vidro colorido  de igrejas e bordéis, sim, de tudo se faz canção e caução, e o coração na curva de um fio d’água estalando gotículas nas costas dos lagartos (agora tu sabes a razão do sorriso do lagarto, uma delas), úvula e cio, nonada , tiros que o senhor ouviu... , o rio cheio de mormaço, espelho d’água é a sensação de um rio calmo calmo calmo, tu vais com ele, entras n...