O SÉTIMO MÊS
De acordo com as primeiras pegadas de julho, que já revolvem
a terra
e jogam lá dentro os grãos pelos quais ele deverá ser
lembrado, cada dia exigirá seus frutos, pondo sob seu
monopólio
o que lhe for devido. De acordo com os miolos do boi e a
língua
da vaca, julho
de mimosas será, algum estorvo imprevisto, pois viver
tranquilo
nunca houve, mas nestes trinta e um dias de páginas
ainda em branco algo novo irá visitar-te, e te levantarás e viajarás
com essa expectativa, com novas sombras ao teu lado, velhas
sombras
perdendo-se de vez na última esquina.
Verás, no sétimo mês,
nova frestra, a conjugação de um novo verbo
exigindo atenção, mas não horóscopo.
Foto e poema: Darlan M Cunha
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