FLORES SÉSSEIS, VIDROS E ÁGUAS: CONSTELAÇÃO DE OSSOS 1. O ENCANTAMENTO PELOS MATERIAIS Vidros e águas se entendem, agarram-se uns aos outros como um pensamento bom atrai outro de sua estirpe, como as pedrinhas de um caleidoscópio fazem umas com as outras, ou seja, abraçam-se e soltam-se num emaranhado nunca igual, mas sempre com o intuito de união, sua sina sendo a de viverem unidas, mantendo a própria identidade – o que é cada vez mais difícil, mais improvável entre os humanos. Águas e vidros: água doce e vidro plano, água salgada e vidro temperado, água suja e vidro opaco, água limpa de bica e vidro colorido de igrejas e bordéis, sim, de tudo se faz canção e caução, e o coração na curva de um fio d’água estalando gotículas nas costas dos lagartos (agora tu sabes a razão do sorriso do lagarto, uma delas), úvula e cio, nonada , tiros que o senhor ouviu... , o rio cheio de mormaço, espelho d’água é a sensação de um rio calmo calmo calmo, tu vais com ele, entras n...
ah, queria muito visitar a Bienal! É minha primeira vez em seu blog; o encontrei através do blog da Fernanda Jimenez. Ótimo o seu espaço, parabéns!
ResponderExcluirRosângela,
ResponderExcluirmuito obrigado por sua visita, pelo elogio à minha modesta Casa Paliavana4 (Paliavana é nome de orquídea, o número 4 é o número que tive de colocar, após fracassos técnicos nas anteriores Paliavanas - fracassos técnicos sanados pelo Blogger.
Volte sempre. Quando tiver um tempinho, visita-me também no Flickr, no Multiply, no Wordpress. A Fernanda Jimenez é uma beleza de pessoa, que se tornou, para a minha alegria, uma frequentadora e até divulgadora do meu modesto trabalho, do meu modo de pensar...
Aquele abraço.
Darlan