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UM QUARTO SÓ SEU ou

ELES VENDEM DE TUDO. ATÉ A MÃE ! ou

DOS ACERVOS QUE SE FAZ SEM SE TÊ-LOS
IMAGINADO ou
BEIJING
IS BEAUTIFUL DECORATED WITH 40 MILLION FLOWERS
ou ESCREVO SOB A ÁRIA #5 DAS BACHIANAS BRASILEIRAS

ou FELIZES SOMOS NÓS

Tive a idéia e necessidade de falar sobre os textos de uma blogueira e escritora a qual conheço através da internet – e é raro eu considerar que alguém tem algo a me dizer quanto a escrever.

O falecido compositor João Nogueira evitava o que ele chamava de achismo, e não me esqueci do que ele disse numa bodega lá no Rio, (quando aquele Janeiro ainda existia), e não era show, não, era só um papo informal entre conhecidos e desconhecidos, e este que aqui escreve também abomina essa patologia chamada A Era da permanente e medrante incerteza particular.

Muito se disse sobre Blogs, mas eu falo é de uma blogueira que fala sobre certo cotidiano ou imaginário dela e das pessoas em geral, com perspicácia e humor, ira e compreensão, capaz de ir de um consultório a concursos de os melhores (na escrita, bem entendidos/as), de ir da participação anti-câncer de mama a um chega-pra-lá entre sirigaitas (sirigaitas foi o termo usado na postagem dela no dia 27 dez 2007), enfim, doces e salgadas minúcias. Sim, ela é capaz de tecer considerações tanto sobre a depressão da princesa japonesa Masako, quanto de um saboroso pão de mel nalguma das 100 mil padarias ou padocas de Sampa.

Leia isto, simples mortal: "O Namastê acaba de completar 4 anos. Tudo bem que ele anda quase que respirando só com aparelhos, mas a verdade é que não foi nada fácil chegar até aqui. Foi preciso vencer etapas e cumprir com alguns requisitos básicos que fazem de um simples mortal um verdadeiro blogueiro !" E também isto: "Essa vida de gente ainda me mata."


Como toda paulistana que se preza, não dispensa alusões às padarias ou padocas, nalguns textos e nalgumas fotos, e às amizades. Tudo isto, e mais, nos quatro anos de existência do NAMASTÊ - casa de leitura rara na web (seja feminino ou masculino o Blog, em qualquer idioma, inclusive no oficial).

DMC

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alto & baixo

Barreiro - BELO HORIZONTE, MG * Todos fogem, querem mudança em sua mesmice, novos degraus com textos e tetos, de um modo ou de outro, sentem que a vida é minuto, frutas murcham depressa, animais logo estão cada vez mais sisudos e mal-humorados, e assim chegam às monstrópoles, às suicidades. * Darlan M Cunha  

calmaria

  Uma calmaria aparente dentro da aldeia, sobre ela uma zanga de nuvens - mas não se deve levar nuvens a sério, por inconstantes - sina - e levianas feito dunas e seixos escorrendo e escorregando daqui pra lá, de lá para além-lá, feito gente nos seus melhores e piores dedos, entraves, momentos, encontros e despedidas. Um gotejo aqui e ali, mas outro tipo de gotejo num lugar da casa vai trazendo à cena o verso do português Eugênio de Andrade (Prêmio Camões 2001), decifrando a lágrima: " a breve arquitetura do choro ." Darlan M Cunha
  TREM DOIDO DE BOM     Lembrei-me, neste instante, de um termo jocoso, bem capiau, daqueles que deixam o cabra assim meio na dúvida, ou seja, se está sendo gozado, ou não, porque é mesmo engraçado, simplório. - "O senhor tem canivete aí, do tipo de folha larga, assim de um dedo de largura, bom pra picar fumo, e outras coisas ?" - "Bão, tê, tem, mais já acabô. Mais iêu vô di pudê incumendá pro Snhô Voismicê lá na capitá Béózônti, qui daqui trêis día, sem saculejo di atrazo, já tá aqui incima du barcão, prontim pra Vossa Sinhuria fazê uso do bichão, qui é mêrmo muito bão." - "Pois o senhor me faça o favor de pedir um para mim, de preferência com cabo de madrepérola, mas se não tiver, que seja de cabo de osso." - "Será feito, patrão. Agradicido."   _  Darlan M Cunha