GOSTAR DE TI É UM POEMA, DIZ A CANÇÃO *
dizia eu que a parceria com as perdas é mais que sintoma, e é fato que a família em questão também passou por bons bocados, e que ecos de sempre nas quinas dos telhados dão conta de quantas glórias subiram paredes e pisos da casa, quanta doceria e quantos salgados noites fora e noites dentro fizeram o acervo familiar, glosas subindo degraus (primeiro, os degraus; depois, o todo da escada), porque há-se que prosseguir dando aulas
à Vida, vazando abstrações e realidades,
sem nos esquecermos de que todos, de todas as gerações, vertemos diárias dores, mas dando sempre o possível à imaginação... E porque cá estamos com o nosso moinho, e o nosso tesouro nós não o guardamos de nós mesmos, pois é nele que buscamos o mar e o sertão, o sorriso do domingo no parque e os sons e cheiros adocicados de mil padarias, todos os nomes possíveis e ecos dos mil e dois formatos da palavra “Sim”, damos-te
um abraço amigo, amigo Pai.
Escrito especialmente para a Família da minha / nossa amiga Márcia Kawabe.
Belo Horizonte, 30 de outubro de 2007, 11:46 h
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Foto: clear sky, de ROSANA PRADA
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