pálida fonte, a esperança se perde entre as partes, implode em milVersos taliânicos (Talião) assentaram-se sobre a mesa deste domingo, quando soou a ventania da condenação. Cãodenado à morte, com mais dois (paralelo proposital com o Cristo ?), eis que SADDAM HUSSEIN reclamou com veemência, pelo fato de não aceitar, de jeito algum, uma morte apócrifa por enforcamento. É taxativo: exige ser fuzilado. Exige o seu direito. Certíssimo.
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Poema de Darlan
Ânforas
Assenta-se sobre cada intenção um areal, forçando
para o lado oeste as palmeiras e tamareiras
onde um vento nefasto se diz antigo
mas é só de fachada. Sopra entre certos nomes o nome avulso
que rirá por último, tudo aqui
e ali se faz a pedido, a mando de que não se fira demasiado
quem há muito (se) fere em silêncio, quase sempre aos gritos
de que Deus é grande, de que a Natureza tudo pode
sobre os vermes, enfim, de que é preciso estar atento
e forte, não só dual-dual, sempre a vigiar de que lado está
a madrugada, para que lado bandeou-se
a manhã, de que textos se alimentará
a tarde, em que leito se esparramará
a noite, e de que encantos e premissas viverá
a nova manhã.
Uma vez dito o refrão, a massa o porá no redemoinho, fará com que
cada pedra sofra os seus ensinamentos, cada água se veja ameaçada
pelo que terá de levar consigo através do deserto
do Homem.
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gravura: Hassan Massoudy
Poema de Darlan
Ânforas
Assenta-se sobre cada intenção um areal, forçando
para o lado oeste as palmeiras e tamareiras
onde um vento nefasto se diz antigo
mas é só de fachada. Sopra entre certos nomes o nome avulso
que rirá por último, tudo aqui
e ali se faz a pedido, a mando de que não se fira demasiado
quem há muito (se) fere em silêncio, quase sempre aos gritos
de que Deus é grande, de que a Natureza tudo pode
sobre os vermes, enfim, de que é preciso estar atento
e forte, não só dual-dual, sempre a vigiar de que lado está
a madrugada, para que lado bandeou-se
a manhã, de que textos se alimentará
a tarde, em que leito se esparramará
a noite, e de que encantos e premissas viverá
a nova manhã.
Uma vez dito o refrão, a massa o porá no redemoinho, fará com que
cada pedra sofra os seus ensinamentos, cada água se veja ameaçada
pelo que terá de levar consigo através do deserto
do Homem.
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gravura: Hassan Massoudy
Darlam refere-se a imagens de Hassam e condenação de Sadan. E fala do vento amigo só de fachada, representando a voz de Deus que analtece a natureza que tudo pode...
ResponderExcluirAplausos ao amigo genio da escrita com sutilezas.
Puxa ! Eu quiz dizer enaltece...
ResponderExcluirdesculpe.
Uma boa semana amigo Darlan. !
Dileto amigo DONINI,
ResponderExcluirnovamente fico pasmo diante de suas palavras, embora seja obrigação minha já não e espantar mais com a generosidade.
Aquele abraço.
Darlan.
Fui ver sua construção literaria sobre a cidade maravilhosa,la no Papo de Botequim, caro Darlam...Fiquei embasbacado com tanta beleza, e plagiei alguns trechos seus para parecer que fui capaz de comentar.
ResponderExcluirUm abraço amigo.
Ahahaha,
ResponderExcluirnão te faças de rogado, caro amigo Donini.
Olha... aquela branquinha e o queijinho estão impacientes, à espera de dois mineiros perdidos por aí, entre sítios e blogues, portais e portões, provedores de dor de cabeça, etc... hehehe
Abraços. Darlan.
Esse deserto nos incomoda muito, é ali que se esconde nosso desejo, e nem o da morte, maneira de morrer foi concedido a Saddam!
ResponderExcluirÉ isso aí, THIAGO.
ResponderExcluirPartamos da premissa de que em todos os lugares, todos são unânimes (pelo menos da boca para fora) em defender direitos iguais até mesmo para quem cometeu crimes. Assim sendo, SADDAM HUSSEIN exige ser fuzilado, porque o fuzilamento está histórica e psicológicamente ligado a uma morte valente, briosa, de macho - mesmo se conspirador ou pacifista, terrorista ou comunista, ateu ou atéia, feiticeira e etc. SADDAM sabe que a morte por enforcamento é milenar, mas que é para desqualificados, para ser aplicada à ralé... e ele, SADDAM, foi Presidente do povo mais antigo, povo que teceu a escrita e etc, não podendo ser igualado à escória. Perverso ou perversíssimo, ele é de outra estirpe, e de outra maneira (segundo o seu pensamento e o de muitos) deve ser executado.
Aquele abraço, amigo. Novamente, fico-lhe grato pela visita.
Darlan