NUVENS COMO PORTÕES DE ENTRADA NO IMAGINÁRIO
E fico aqui, com meu nariz entre os vidros da janela, medindo a temperatura, lembrando-me do dito popular: “para quem sabe ler, um pingo é letra”, mas como ler o alfabeto de quem não o escreve de forma clara, que o faz por meandros tortuosos, um alfabeto de anamorfoses, ou de deformidades através do espelho ? O nariz arde, as bochechas infladas querem a rua, as pernas exijem escavar longe de casa, bem de dentro do imaginário vem a senha com que abrir a onda de calor rumo a ti.
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