DESDE ANTES, A IMAGEM
A INSURREIÇÃO DO VOTO
DMC
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Foto Google
A INSURREIÇÃO DO VOTO
Penso que até mesmo para as pessoas mais atentas aos rumos governamentais e aos desejos da população, foi uma surpresa a reação de grande parte do público presente ao Maracanã para participar da Abertura do PAN-2007 Rio de Janeiro (como se sabe, nem sempre os povos e os governos andam juntos, ou mesmo paralelos).
Isso porque, entre outras coisas, sempre temos em conta que uma festa é uma festa, e maior é a abertura dos corações quanto maior a festa. Mas o que se viu no famoso estádio não foi isso, em relação à presença do Presidente da República, o Sr. Luís Inácio da Silva.
O que se viu foi a tremenda distância criada entre os dois lados da mesmíssima questão que é a Nação Brasil (muitos sentiram isso com amargura, espanto, choro, vergonha, desânimo... mas para outros, foi motivo jocoso tal situação).
Assim, quando o presidente do COB anunciou que estavam abertos os 15º Jogos Panamericanos, desejando Boa sorte, Brasil e Boa sorte, Américas, após ele mesmo ter discursado e passado a palavra ao presidente do organismo máximo dos esportes nas Américas - ODEPA -, ninguém entendeu o que se passava, o que acontecera ou deixara de acontecer, nem o porquê, já que tal saudação é feita pela autoridade máxima da Nação.
Era de se esperar que, numa oportunidade próxima, o Presidente iria queixar-se de tal atitude. E o fez no programa de rádio do governo. Os dois lados: o Povo e o Executivo.
Sim, é a autoridade máxima do país quem diz esta frase simples, mas repleta de simbologia e de autoridade, quando da abertura dos Jogos Olímpicos, da Copa do Mundo de Futebol, dos Jogos Panamericanos, etc. Assim sendo, quando o microfone destinado ao presidente da república sumiu de vista, logo ficou patente (palavra muito usada em certa época no Brasil) que algo constrangedor, dolorido, grave, havia ocorrido.
Enfim, o presidente Luís Inácio da Silva, aconselhado pelo Governador do Rio de Janeiro e pelo Sr. Ministro das Relações Exteriores (parece-me que ele mesmo), não discursou.
Vários fatores levaram grande parte do público (ou pequena parte ?) a manifestar com vaia o seu desagrado, e o presidente ficou estático, como convinha. Não votei nele em nenhuma das duas oportunidades, mas naquele dia ele tinha o meu voto, o meu argumento, de dentro do qual eu digo que há brasas vivas e cinzas, e que não seria eu a jogar pedras em quem - é notório - tem tido dificuldades em seu trabalho, não tendo, entre outras coisas, se descartado de todo dos manobristas inúmeros que flagelam o seu governo e, por conseguinte, o bolso, a esperança e a paciência do Povão.
O mesmo que lotou o MARACANÃO.
Isso porque, entre outras coisas, sempre temos em conta que uma festa é uma festa, e maior é a abertura dos corações quanto maior a festa. Mas o que se viu no famoso estádio não foi isso, em relação à presença do Presidente da República, o Sr. Luís Inácio da Silva.
O que se viu foi a tremenda distância criada entre os dois lados da mesmíssima questão que é a Nação Brasil (muitos sentiram isso com amargura, espanto, choro, vergonha, desânimo... mas para outros, foi motivo jocoso tal situação).
Assim, quando o presidente do COB anunciou que estavam abertos os 15º Jogos Panamericanos, desejando Boa sorte, Brasil e Boa sorte, Américas, após ele mesmo ter discursado e passado a palavra ao presidente do organismo máximo dos esportes nas Américas - ODEPA -, ninguém entendeu o que se passava, o que acontecera ou deixara de acontecer, nem o porquê, já que tal saudação é feita pela autoridade máxima da Nação.
Era de se esperar que, numa oportunidade próxima, o Presidente iria queixar-se de tal atitude. E o fez no programa de rádio do governo. Os dois lados: o Povo e o Executivo.
Sim, é a autoridade máxima do país quem diz esta frase simples, mas repleta de simbologia e de autoridade, quando da abertura dos Jogos Olímpicos, da Copa do Mundo de Futebol, dos Jogos Panamericanos, etc. Assim sendo, quando o microfone destinado ao presidente da república sumiu de vista, logo ficou patente (palavra muito usada em certa época no Brasil) que algo constrangedor, dolorido, grave, havia ocorrido.
Enfim, o presidente Luís Inácio da Silva, aconselhado pelo Governador do Rio de Janeiro e pelo Sr. Ministro das Relações Exteriores (parece-me que ele mesmo), não discursou.
Vários fatores levaram grande parte do público (ou pequena parte ?) a manifestar com vaia o seu desagrado, e o presidente ficou estático, como convinha. Não votei nele em nenhuma das duas oportunidades, mas naquele dia ele tinha o meu voto, o meu argumento, de dentro do qual eu digo que há brasas vivas e cinzas, e que não seria eu a jogar pedras em quem - é notório - tem tido dificuldades em seu trabalho, não tendo, entre outras coisas, se descartado de todo dos manobristas inúmeros que flagelam o seu governo e, por conseguinte, o bolso, a esperança e a paciência do Povão.
O mesmo que lotou o MARACANÃO.
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