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Entre verdes e outros tons e tonalidades, tu nos acostumaste, ELIANE STODUCTO














Entre verdes e azuis também amarelos e vermelhos tu estás sempre recolhendo para nós alguma coisa nova, sem rumo preconcebido, não, nada de trevos de quatro ou de cinco folhas, de pavios longos ou de metragens mínimas impedindo a fala aos que não têm pés para subir nas rampas, nem mãos com as quais atar a língua profana do desassossego profissional.


Somos em ti a paciência encontrada e / ou reencontrada, somos a sanha de um novo alento entre as esquinas e as colinas, prados, jardins, cinzas, trapézios, fotos e poemas, sim, seremos ainda o caldo mais apurado com que cobrir, contigo e para ti, os mais suculentos pratos e travessas, as mais límpidas águas de riso e os mais delicados ventos.
(DMC)
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Texto acerca do falecimento (07-04-2007) de pessoa muito querida: Eliane Stoducto.
Outros links: http://letradecorpo.cristalpoesia.net/index.html
http://papo-de-botequim.blogspot.com/
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foto: Eliane Stoducto

Comentários

  1. Nossa, Darlan! Me pegou de surpresa agora.
    Nem sei o que dizer...
    Estou realmente chocada.

    Zana

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  2. É isso, ZANA. Quando um dia começa, e começamos com ele, seja isto sempre motivo de alegria... porque o fio é tênue.

    Darlan

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  3. Sim, Darlan, uma pessoa muito querida e que está fazendo muita falta a quem teve o privilégio de conhecê-la. Um abraço.

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  4. Belíssima homenagem a uma imortal da arte literária, como pareceu no blog dela e em suas palavras!

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  5. Prezado THIAGO,
    devo à ELIANE a gentileza de ter, a pedido dela, postado trabalhos meus nas prestigiadas Páginas dela, ou das quais fazia parte, como o Letra de Corpo e o Conversa de Botequim.
    Grande gentileza, aguçada, combativa... e olha que eu não a conheci pessoalmente, mas fizemos, via WEB, durante anos, uma sólida amizade.

    Um abraço.

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alto & baixo

Barreiro - BELO HORIZONTE, MG * Todos fogem, querem mudança em sua mesmice, novos degraus com textos e tetos, de um modo ou de outro, sentem que a vida é minuto, frutas murcham depressa, animais logo estão cada vez mais sisudos e mal-humorados, e assim chegam às monstrópoles, às suicidades. * Darlan M Cunha  

calmaria

  Uma calmaria aparente dentro da aldeia, sobre ela uma zanga de nuvens - mas não se deve levar nuvens a sério, por inconstantes - sina - e levianas feito dunas e seixos escorrendo e escorregando daqui pra lá, de lá para além-lá, feito gente nos seus melhores e piores dedos, entraves, momentos, encontros e despedidas. Um gotejo aqui e ali, mas outro tipo de gotejo num lugar da casa vai trazendo à cena o verso do português Eugênio de Andrade (Prêmio Camões 2001), decifrando a lágrima: " a breve arquitetura do choro ." Darlan M Cunha
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