A PELE DO FUTURO
Alguém desce a ladeira,
consciente disso, vai e
cruza consigo mesmo
quando ainda era são,
quando não era estorvo,
ou seja, antes de estar
na vida branca dos muros
entre os quais vêm de leve
à mente todos os ontens
anteontens e trasanteontes.
Eis na borra da manhã
o braço do estetoscópio
e o sorriso brando, algo
de velada despedida há
na canseira onde alguém
parou para escutar algo
do futuro, enfim, porque
o futuro também desce
ladeiras. Poema: Darlan M Cunha
Foto: bg_noon2
Parabéns pelo seu blog, seus poemas e fotos. Gostei muito. Rever imagens de Minas me remetem sempre ao coração do Brasil... Abs, Manuel Blesa
ResponderExcluirFico-lhe grato pela visita e pelo comentário, Manuel. A Casa é sua.
ResponderExcluirDarlan