calmaria

DAS PERCEPÇÕES

Sempre que o almanaque social manda que é hora de fazer xixi, todos fazem, com aquela pequeníssima exceção, porque, como sabemos, sempre há os desmiloados e desmioladas, que não são necessáriamente revoltados, ou sinônimo de incapazes, frustrados e frustradas; são é diferentes daqueles que abraçam a primeira "causa social" que encontram, e ali se estabelecem, com o intuito precípuo e, mais forte do que isto, com o intuito inconsciente de se livrarem de si mesmos, de si mesmas, de se livrarem do que lhes acometeu numa altura da vida (infância, puberdade), enfim, daquilo que os ajudou a se tornarem  tão deploráveis, inclusive, diante de si. Diante da Showciedade não é preciso neurastenias, neuroses e psicoses, suicídios, pois a Showciesdade é muito mais do que lavoura putrefata, mais do que se possa admitir, em sã consciencia, ser "um corpo" com o qual se queira gerar seja lá o que for.

Pois bem, Gente Boa, feitas estas considerações, vamos à esta beleza: "Mãos, trabalho e fraternidade"  trabalho este que não conheço pessoalmente, mas tenho o aval de gente com G maiúsculo que dedica horas de sua vida lá, o ano todo. As horas, algumas horas que essas pessoas podem dedicar. Compromisso tácito.

Sim, está em causa uma sére de coisas: o mau planejamento familiar (coisa antiga, e não só deste ou daquele governo), a má distribuição de renda (nenhuma empresa, com razão, quer colocar uma fábrica num lugar qualquer, sem estradas vicinais, sem estrada principal para escoar sua producão, ou, melhor ainda, uma linha de trem de ferro, atraindo assim uma fábrica que daria dezenas e / ou centenas de empregos diretos para as moças e rapazes da região, juventude que nunca teve um emprego legalizado, regular, salário de mês, de ser depositado em banco, etc  [assim a pessoa se sente viva, se sente gente]). Está em causa, então, a fuga do interior, gerando esta imensa balbúrdia em poucas das 5667 cidades do Brasil, sim, o país gigantesco está reduzido a poucas cidades. 

Ora, minha irmã usa sutiã, fica menstruada, gosta e precisa passar batom e pintar as unhas - despesas que seus irmãos não têm, mas têm a ânsia natural de subir em cima da primeira que aparecer -, e assim vai a showciedade estropiada: de pequenas infelicidades, para pequenas infelicidades cotidianas; de grandes e pseudo-grandes infelicidades, a grandes e pseudo-grandes infelicidades, cada qual olhando para o próprio umbigo.

Abomino pieguismo. Isto só perpetua a ignorância, isto dá enorme margem de manobra para os "bispos" e outros parasitas, margem gidantesca de manobra para igrejas de todo tipo, pois, como se sabe, há Templos do Cacete do Oitavo Dia, Templo da Hora do Gozo Eternal, Igreja da Divindade Oculta Entre Os Seios, Igreja do Não Questionamento Entre o Dilema do Pinto & do Ovo, e por aí vai (hoje, cerca de oito, nove por cento do Congresso Nacional, se não mais, está nas garras de igrejas. Sinta o perigo, o acinte, a infâmia. E não me falem em democracia. Isso nunca existiu, nem mesmo no país que inventou esta palavra  a Grécia de Sócrates, Platão, Aristófanes, Eurípedes, Péricles... o próprio Sócrates e sua mulher  Xantipa TINHAM ESCRAVOS... portanto, vão se lascar com embromações judaico-cristãs, idiotias muçulmanas, a imensa tolice (risíveis amores) de reencarnação defendida pelos budistas, e mais não digo. O mundo é muito maior do que a bomba que o Irã está preparando, com razão. Você pode tê-las, mas eu não. Não é assim ? Dois lados, uma medida ? Banana pra Showciedade

Quando você se depara com pessoas sérias, como é o caso aqui da minha amiga, que coloca o nariz nesta instituição (séria, neste caso, é exatamente o contrário de simples idealista, é REALISTA), você, se ainda não apodreceu de todo, sente que deve e que tem de seguir em frente. Bom, o posto de coleta de sangue está logo ali. Limpo. Vá lá.

A Coisa é longa, essa de tapar buraco no barco social completamente furado não dá. A hist'toria toda ela da Humanidade está permeada de perversões, e nós apenas aumentamos de forma espantosa este fluxo, esta facilidade para atazanar-nos uns aos outros.

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LEIA AQUI, SOBRE "MÃOS, TRABALHO E FRATERNIDADE":
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